A RTP Arena esteve presente no Media Event do Deathloop e tem novidades para ti.

Em Deathloop seremos colocados nos pés de Colt, um assassino que está preso num circulo temporal. O objetivo é aparentemente simples, em 24 horas tem de matar 8 inimigos numa ilha especial, intitulada de Blackreef, para quebrar este loop e regressar ao mundo normal.

twist é que ao mesmo tempo que perseguimos os bosses deste jogo, somos ao mesmo tempo caçados por uma outra assassina cujo o objetivo é parar a nossa aventura. Sempre que morremos regressamos ao inicio, com novos conhecimentos da ilha e novas habilidades. Temos apenas 3 mortes possíveis antes de reiniciar totalmente o loop, podendo aumentar esse número com certas habilidades.

Esta assassina, de seu nome Julianna, pode ser controlada por jogadores quando estamos online, numa forma de multiplayer, existindo também no modo offline, controlada por uma AI que aprende com as nossas runs. Cada vez que nós evoluirmos, a Julliana evoluirá connosco, de formas que não conhecemos até a voltarmos a encontrar.

O jogo baseia-se num formato de tentativa e erro, muito aproximado do habitual formato Roguelike, apesar de ter sido negado pelo criador Dinga Bakaba que seja um jogo desse género. O fundamento do criado é que não existe nada gerado aleatoriamente e cada vez que começamos de novo podemos encontrar as coisas nos mesmos sítios, algo que diferente desse género. As únicas coisas semi-aleatórias, segundo os criadores serão por exemplo as armas que alguns inimigos utilizam, que podem diferir de dia para dia “segundo a sua vontade matinal”.

Segundo os criadores do título, o jogador tem de aprender com os seus erros de cada aventura e recomeçar com isso em mente. As escolha estão totalmente em aberto ao início que cada sessão, sendo que a ilha é um mundo aberto, totalmente acessível desde o início. A forma como jogamos ou a ordem como decidimos partir ficará totalmente nas nossas mãos.

No material do evento foi ainda revelado um extenso arsenal de armas todas desbloqueáveis cada uma com as suas vantagens e desvantagens. Podemos “atacar” o jogo com Machetes, entrar em formato furtivo com snipers ou armas silenciadas ou jogar como um soldado equipado da sua espingarda para combater os inimigos cara a cara.

Também existirão habilidades que foram reveladas nos vários vídeos de gameplay já lançados, sendo desbloqueadas a cada run que vão de teleportes a invisibilidade. Para as armas existe um sistema de trinkets que permite ao Colt equipar as suas armas preferidas com habilidades especiais como aumentar a distância dos tiros ou balas que perfuram mais do que um inimigo de cada vez.

Todas estas habilidades e trinkets poderão ser mantidas para as aventuras seguintes assim que se desbloqueia o Residuum. Este é um recurso que permitirá ao jogador não só entrar com maior conhecimento em novas aventuras mas também com maior capacidade de fogo.

A ilha de Blackreef passa pelas várias instâncias do dia, todas oferecendo experiências diferentes. Sombras, localizações dos inimigos e visibilidade serão diferentes a cada altura da manhã, meio dia, tarde e noite. A ilha oferece ainda 4 regiões totalmente distintas: The Complex, Updaam, Fristad Rock e Karl’s Bay. Podemos esperar quanto tempo quisermos em cada área para adaptar as nossas estratégias à hora certa do dia para as aplicar.

Quando questionado pela inspiração para este formato de jogo, os criadores foram rápidos na resposta. Para além de se focar no estilo retro futurista dos anos 80, a inspiração bebe muito do título Source Code, um filme de 2011 com Jake Gyllenhall onde um soldado tem 8 minutos para resolver um atentado terrorista, repetindo várias vezes esse momento até conseguir decifrar a situação.

O jogo baseado num loop temporal apresentado pela Arkane Studios, estúdio responsável por Dishonored, e publicado pela Bethesda chega no dia 14 de setembro. Deathloop será lançado para PlayStation 5 e PC.

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