Fotografia: Yevhen Zolotarov | Facebook

O CEO da NAVI, Yevhen “HarisPilton” Zolotarov, atacou fortemente o fim da sanção imposta pelos organizadores de torneios à Virtus.pro e apontou a “esquema russo”.

“Algumas palavras sobre o fim do ban da Virtus.pro. Em 2014, depois da anexação da Crimeia, as primeiras sanções foram impostas à Rússia. Em resposta, o governo russo apresentou contra-sanções e baniu a importação de certos produtos alimentares, incluindo queijo e alimentos do mar vindos da Europa”, começou por escrever “HarisPilton”.

O CEO da Natus Vincere acabou por ir mais longe e acusou a organização russa de um “esquema padrão” para voltar “legalmente” à ação: “Desde então, as lojas russas milagrosamente foram inundadas de alimentos do mar e queijos. O que quero dizer? O facto é que esta história de clube de esports da arménia não é diferente do camarão bielorrusso e que toda a história cheira pior do que os queijos fedorentos”, acrescentou sublinhando que “por mais que, a olho nu, tudo esteja a acontecer de forma legal, tenho a certeza de que se trata de um esquema padrão dos russos e que tudo será exposto mais cedo ou mais tarde”.

As notícias apontavam em setembro de 2022 para uma negociação da Virtus.pro através de um investidor da Arménia, num negócio avaliado em cerca de três milhões de dólares.

Muitos foram os que se insurgiram contra a negociação, apontando-a como uma manobra de fachada para minimizar as sanções impostas por vários TOs à organização russa.

A verdade é que, na passada terça-feira, tanto a ESL como a BLAST terminaram com as sanções que baniam a organização – agora da Arménia – de participar nos seus torneios.

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