O The Mageseeker está a chegar e nós tivemos a oportunidade de experimentar este novo título da Riot Forge.
The Mageseeker: A League of Legends Story é o próximo lançamento da marca de títulos independentes da Riot Games. Este jogo indie foi desenvolvido pela Digital Sun e conta mais uma história do mundo de Runeterra, o palco do League of Legends.
Sylas é a personagem principal deste jogo de aventura/RPG pixelizado. Durante algumas horas somos convidados a explorar a história da revolução dos magos em Demacia pelos olhos do líder desta insurreição, o próprio Sylas.
Começamos com a origem desta personagem, quando se solta das correntes que o aprisionam nas catacumbas do reino de Demacia após roubar magia à Lux, outra personagem do universo League of Legends.
A primeira aventura passa por fugir da cidade capital do reino onde vamos a pouco e pouco aprendendo a combater e a interagir com o mundo que nos rodeia. Logo na primeira missão somos confrontados com a primeira aparição especial do jogo.
O jogo está, desde o primeiro momento, muito ligado ao que já conhecemos do League of Legends. À semelhança de Ruined King, outro jogo da Riot Forge, todas as áreas e missões contam com pequenas odes ao jogo que lançou todo este universo.
O combate é feito com recurso a uma mescla de magia e luta corpo a corpo, muito à semelhança da forma como se joga de Sylas no próprio LoL. Desde a utilização das correntes para ganhar vantagem sobre os adversários ou viajar pelos mapas, ao roubo das habilidades dos adversários para usar contra eles, tudo remete para o que conhecemos do campeão.
Todos os segmentos de batalha são intensos pela sua velocidade, mas deixam a desejar em desafio propriamente dito. Felizmente, há chefões pelo caminho que colmatam isto e exigem uma maior atenção do jogador que terá de perceber como os derrotar a meio do combate.
O jogo apoia-se ainda num sistema de magia de pedra-papel-tesoura que incentiva ao roubo das magias dos adversários para resolver mais rapidamente os conflitos.
Sendo a nossa missão levar a cabo uma revolução que deitará abaixo a opressão do reino contra os magos, vamos conhecer muitas personagens que nos vão ajudar nesta demanda. Infelizmente, não posso dizer que alguma destas personagens tenha sido memorável. Os diálogos são algo simplistas e tornam-se quase irrelevantes de tão pouco interesse que promovem.
Estas personagens que recrutamos vão servindo vários propósitos no nosso campo de rebeldes, uma espécie de zona de segurança onde nos preparamos para cada missão. Neste campo podemos gerir as nossas habilidades, aprender novos feitiços, evoluir as nossas capacidades de combate e daí surge o aspecto RPG deste título.
É muito interessante poder viver mais uma estória do mundo de League of Legends. The Mageseeker serve perfeitamente como uma narrativa que adiciona mais profundidade a este universo e nos dá mais contexto sobre o passado de algumas personagens. É um jogo que se apoia firmemente na fonte de onde provém e claramente foi desenvolvido por fãs dedicados.
A escolha de pixel art para uma aventura em Demacia foi, sem dúvida alguma, uma decisão muito acertada. Os tons de branco e dourado deste reino brilham neste visual gráfico.
Sinto que onde o jogo falha é na narrativa que não é possível ignorar pela a sua insistência no diálogo à la Visual Novel. Compreendo a necessidade de simplificar o texto dada a classificação de “maiores de 12 anos”, contudo, para um jovem de 30 anos, a infantilidade das conversas foi demais para continuar a prestar atenção ao que era dito.
Em forma de resumo, há muito ponto positivo para retirar de The Mageseeker. O aspecto visual combinado com um combate bem desenhado e com a dose certa de exploração e combate garantem uma experiência desafiante.
O The Mageseeker: A League of Legends Story será lançado no próximo dia 18 de abril. O novo jogo da Riot Forge estará disponível para Xbox Series X/S, Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One e PC (via Steam, GOG e Epic Games Store).
Esta análise foi realizada na versão Steam.
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