Durante a noite de ontem, Zachary Smith, CEO da MoneyMatches, publicou no seu Twitter que estava a finalizar a compra de 97.5% da organização Denial Esports por forma a garantir que os seus jogadores eram pagos, depois da polémica que se espalhou pela Internet em 2017.
A história dos Denial Esports e as suas dívidas aos jogadores começou quando estes começaram a abandonar a organização por esta ter quebrado acordos celebrados em contrato com os mesmos. Alegadamente, a organização devia dezenas de milhares de dólares em prémios e salários aos seus jogadores. Segundo relatos dos próprios prejudicados, os Denial deviam $22,700 à equipa de H1Z1 e entre $40,000 a $60,000 à equipa de CS:GO, para fazer apenas duas menções. De acordo com o Slingshot Esports e o antigo responsável pelas redes sociais dos Denial, a organização apresentava dívidas a jogadores e staff num valor total próximo da centena de milhar de dólares.
Este problema pode estar perto de ser solucionado. Na noite de ontem, Zachary “Zachteh” Smith publicou no seu Twitter uma foto com Justin “Yogi” Deese e outra com Mikhail “Blfire” Glushenok, antigos atletas dos Denial Esports nas modalidades de H1Z1 e Call of Duty, respectivamente. As fotografias eram acompanhadas da mensagem: “A finalizar o negócio dos Denial para fazer com que os jogadores de H1Z1, CS:GO e CoD são pagos e assegurar 97.5% da empresa.


Zachary Smith é o CEO da MoneyMatches, uma “plataforma de esports que combina streams de torneios com uma competição free-to-play com outros espectadores” onde, através de acções no site, os seus utilizadores podem ganhar pontos de forma a subir no ranking apresentado na página principal do website. O investimento da MoneyMatches permitirá a contínua expansão do grupo que no início do ano passado de 2017 comprou a Avyd, que acabou por nunca lançar e o projecto foi implementado sob o nome da empresa que a comprara.
Ainda não há confirmação, contudo, se o negócio está a ser feito entre os Denial e a MoneyMatches ou se é o CEO, Zachary Smith, a investir a título individual. De qualquer das formas, face à dívida próxima aos $100,000, a compra é tornada mais acessível e, provavelmente, será facilitada da perspectiva de quem a vende. Finalizando-se este negócio, os antigos atletas dos Denial, que continuam a praticar por outros clubes deverão ver o dinheiro que lhes é devido e poderemos, ainda, ver uma ressurreição da organização norte-americana que está inactiva há mais de um ano.
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