O capitão Christopher “MUTiRiS” Fernandes foi a cara da SAW na ressaca da qualificação para Copenhaga onde disputará o RMR do Major de Paris.
Obrigada a ir ao Last Chance Qualifier e vencer dois jogos consecutivos para garantir a última vaga na fase seguinte, a equipa portuguesa sofreu bastante no penúltimo dia de qualificação com as 2 derrotas diante de Astralis e Viperio.
“Tem de ser ter uma mentalidade muito forte e não ir abaixo. Só posso falar por mim mas ontem ninguém queria falar sobre isso, queríamos refletir sobre o que aconteceu (…) perdemos aquele jogo contra Astralis, secalhar o pessoal pensa que é um jogo que até é normal perder mas nós sentimos que podia ter sido nosso.
Passado meia hora, estamos a jogar outro jogo decisivo. A frustração que levei de um jogo não consegui ultrapassar no outro. Hoje viemos à negra e queríamos muito passar. Sou muito sincero, nós somos equipa de RMR (…) já foram outras qualificações mais fáceis, esta foi difícil mas felizmente tudo correu bem, estamos lá que é o mais importante.”
Na hora de olhar ao percurso realizado, o veterano português de 30 anos não teve dúvidas que “esta foi a qualificação mais difícil”, mesmo tendo em conta a sua entrada direta no qualificador fechado que, em teoria, seria um trajeto mais fácil: “É muito treino para chegarmos a este torneios e tentarmos dar o nosso melhor”.
A SAW vai disputar um RMR pela terceira vez consecutiva. Fotografia por: SAW
Em reflexão após a vitória contra a JANO, MUTiRiS considerou que a qualificação para o RMR do Major, muitas vezes, trata-se de uma batalha mental: “A qualificação é mais uma batalha contra nós mesmos, deixarmos de lado qualquer frustração e tentarmos puxar-nos uns aos outros, acho que foi isso que conseguimos fazer.
Por isso, não consigo dizer que HEET e JANO são melhores equipas do que a nossa. Nós provamos isso, mesmo não jogando o Counter-Strike mais bonito do mundo, fomos eficazes em muita coisa. Claro que temos de dar aquela margem para as rondas que não podemos perder e que fazem parte dos oficiais, seja por nervosismo, más decisões individuais ou más calls”.
Mais aliviado por ter mantido o sonho do BLAST Paris Major vivo, MUTiRiS rematou: “Somos uns merecidos vencedores. Estamos em mais um RMR e isso é bom de salientar porque é o nosso terceiro consecutivo. Agora o importante é disfrutar desta vitória e começar a preparar a ESL Pro League”.
Estes e mais tópicos da entrevista ao capitão da SAW podem ser ouvidos, ao longo de 11 minutos, na VOD do jogo. Toda a participação da SAW nos qualificadores para Copenhaga teve transmissão em português na tua RTP Arena!
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