O novo grande título em mundo aberto da Techland já está cá fora e estas são as nossas impressões de Dying Light 2.

A segunda iteração do Dying Light chegou no passado dia 4 de fevereiro e devolve aos jogadores a possibilidade de se divertirem num mundo aberto recheado de surpresas e desafios. O jogo é um rpg livre, baseado no combate corpo a corpo, que decorre 22 anos após o enredo do primeiro jogo, não estando diretamente relacionado com este.

O mundo está cada vez mais habituado à existência de monstros mutantes (zombies) e neste caso somos colocados na pele de um peregrino, Aiden, (pessoas que caminham o mundo fora das cidades seguras) que procura a sua irmã, da qual foi afastado há vários anos.

O sistema de combate permanece praticamente inalterado, baseando tudo em combate corpo a corpo com armas de impacto ou lâminas, com a ocasional arma de fogo ou besta, que têm durabilidades fixas, impondo a necessidade de exploração e engenho para não ficarmos desarmados. Misturado com o combate está o ponto mais forte da série Dying Light, o parkour, que aqui está levado ao extremo, como possibilidades quase ilimitadas que vão mudar a forma como o jogador se apresenta em cada combate.

O sistema de dia e noite mantém-se, dada a diferença de força dos inimigos através deste sistema. Os zombies existentes neste universo são fracos contra luz ultravioleta, ficando extremamente enfraquecidos com a luz do sol mas em contrapartida, tornando-se em ameaças incríveis durante a noite.

Este título é passado numa cidade, Villedor, que estará totalmente ao nosso dispor, com muita verticalidade e inúmeros edifícios abertos, controlados ou por humanos, ou por seres horrendos. O novo mapa aumenta drasticamente desde o primeiro jogo, e conta com um tamanho 4 vezes superior ao do título original. A cidade está recheada de esconderijos, segredos e muito material para explorar, bem como vistas incríveis de aquele que pode ser o desenho de uma cidade após a queda da humanidade.

A capacidade de crafting é um dos pontos chaves em Dying Light 2, assim como era no primeiro, permitindo criar aumentos para as nossas armas, objetos úteis ou métodos de cura. Para tirar máximo proveito do sistema de craft, é necessário explorar muito e bem este mundo, havendo material em mochilas abandonadas, armários ou zonas seguras no topo de edifícios que servem de pontos de abrigo ao jogador para as noites mais difíceis.

Uma nota especial neste título é que o nosso personagem está infetado com o vírus e para impedir a sua transformação tem de procurar sítios iluminados pelo sol ou luzes ultravioleta, permitindo apenas breves minutos fora destas zonas, com o risco de “morrer-mos”, ou neste caso, nos transformar-mos.

Este jogo permite ainda uma capacidade de jogar cooperativamente em grupos de 4 jogadores, semelhante ao primeiro. Este sistema adiciona intensidade ao jogo, seja com amigos, ou através da pesquisa de jogadores aleatórios que possuam o título. Apesar deste sistema, pode ser jogado a solo sem afetar a experiência criada pela Techland.

A história é uma das mais interessantes e envolventes de um jogo após um apocalipse zombie, dando profundidade às personagens e dando ao jogador uma forte presença na premissa através de várias escolhas em conversa que podem mudar o curso dos acontecimentos para melhor ou pior.

Graficamente o jogo está a dividir opiniões, ficando abaixo do esperado para um título de 2022, mas durante a minha aventura não tem sido um ponto fulcral na experiência. O foco da Techland foi claramente a jogabilidade, que está divinal excetuando alguns bugs que serão resolvidos em breve segundo a criadora.

Apesar de não ter inovado muito sobre a forma do primeiro, vale o velho ditado “se está bom, não se mexe”. E a verdade é que o Dying Light 2 está um jogo sólido, divertido, desafiante em qualquer dificuldade e que promove experiências muito divertidas quando jogado com amigos durante a exploração dos 7 distritos que existem nesta enorme cidade.


Dying Light 2 foi lançado no passado dia 4 de fevereiro. O jogo pode ser encontrado no PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X & S.

Lê as últimas novidades dos esports aqui.

PUB