Fotografia por: BLAST/ Michal Konkol

Final trágico para uma das referências do Reino Unido – a ITB, organização de Esports, conheceu o seu fim nesta segunda-feira após um escândalo.

Sam Cook, CEO da agora extinta Into the Breach, fez uso das suas redes sociais para se responsabilizar pelos actos que levaram à destruição do projeto que lançou em 2020, abordando a sua própria sabotagem.

“A 8 de abril de 2023, a ITB qualificou-se para o Major de Paris. A empresa usufruiu de um crescimento massivo, um legado e, caso tivesse sido gerida corretamente, as fundações necessárias para uma operação capaz de suportar aspirações em múltiplos títulos e suster-se durante os anos futuros”.

“Infelizmente, enquanto CEO, agi como duas pessoas – uma a tentar corresponder a todos os esforços (do staff) e outra, a de um narcisista alcóolico e destrutivo (…) que desaparece em busca de dopamina e automutilação. A caricatura perfeita do pior que existe nas pessoas e nesta indústria”, escreveu Sam no seu comunicado.

“Este é o resultado de uma casa de cartas que foi repetidamente demolida e reconstruída à pressa na sequência das minhas ações (…) Hoje, essa casa cai permanente e ninguém à minha volta a consegue consertar. A ITB cai, pessoas perdem o seu emprego, salários ficam por pagar, dinheiro perdido, ódio criado – tudo minha culpa e responsabilidade.

O fundador da Into the Breach mostrou-se preparado para enfrentar as várias consequências legais que surgirão deste escândalo, criando múltiplos lesados que já começaram a avançar valores em dívida, estando entre eles o técnico português Gustavo “Juve” Alexandre com verbas a ascenderem aos 40,000€.

Na sequência da sua publicação original, Sam Cook chegou a avançar que a empresa fez quase 5 milhões de euros em 2023 e perto de 2 milhões no ano passado, retirando uma verba a rondar os 700,000€ em empréstimos que foram feitos de forma incorreta e em má altura, valor que “estourou” em ações auto-destrutivas.

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