Fotografia por: Riot Games/LCK

Numa altura em que as grandes ligas têm apresentado mudanças nos seus formatos, a LCK está estagnada há 3 anos e as equipas não gostam desta situação.

A LCK é considerada uma das melhores ligas, senão a melhor, regionais do cenário internacional de League of Legends. Este estatuto leva a que espectadores de todo o mundo sintonizem nos canais coreanos para acompanhar equipas como T1, Gen.G, DRX e Dplus.

Apesar da fama, a liga parece estar estagnada no que toca a mudanças no formato e nos regulamentos competitivos. Uma carta aberta desenhada pelas organizações que competem na liga pede mudanças urgentes para melhorar a sustentabilidade da competição.

As organizações queixam-se que desde 2020 que não há mudanças naquela que já foi apelidada pela própria Riot Games como “Melhor liga de esports do mundo”. Na carta aberta há queixas quanto à falta de investimento nesta competição e que a distribuição de receitas pelas equipas tem vindo a reduzir anos após ano.

A carta, que podes ler na integridade no Tweet afixado neste artigo, contém cinco pontos que as organizações pedem atenção:

Aumentar o investimento em pessoal dedicado à LCK;
Melhorar a estrutura de negócios da liga, incluindo a distribuição de vendas;
Resolver o problema do número de jogos anuais na LCK, que é consideravelmente inferior ao dos restantes desportos profissionais;
Resolver problemas técnicos em jogo para melhorar o ambiente de treino;
Planear e executar um plano de crescimento ligado à propriedade do League of Legends.

As equipas explicam ainda que decidiram fazer esta carta pública porque sentem que nos últimos 3 anos as suas opiniões não foram tidas em conta. Acusam ainda a liga de ameaças com sanções caso decidissem avançar com uma frente unida nas negociações.

A carta aberta conta com o apoio de 9 das 10 equipas que integram a competição. A única equipa ausente desta luta conjunta é a T1, segundo uma resposta do seu CEO Joe March, que entretanto foi apagada da rede social X. Na resposta, o líder da máximo da campeã do mundo revela que informaram as outras 9 equipas que não queriam participar nesta ação, apontando que a T1 fala com a liga em privado e não através de cartas públicas.

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