A Nintendo deu início a um processo legal contra um criador de emuladores de Switch, mas parece que a marca não se ficará por aí.
Foi revelado que a Nintendo terá processado a criadora do Yuzu, um emulador de Switch, Tropic Haze. Alegadamente este processo estará ligado em parte à chegada do The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom ao emulador quase duas semanas antes de chegar à sua consola.
A marca revela mesmo que este emulador permitiu que cerca de 1 milhão de cópias do jogo tenham sido jogadas sem que a empresa recebesse “um céntimo“. Pedem um valor de cerca de 150 mil dólares em danos à Tropic Haze.
Justificado o processo, rapidamente os fãs da marca notaram outros pontos mais preocupantes no processo. A marca tomou uma posição totalmente radical no sentido de acabar com os emuladores que permitem aos jogadores experimentar e apreciar os seus jogos mais antigos.
A marca revela no processo que a capacidade de jogar os seus títulos, antigos ou recentes, é um ponto de mercado importante para a empresa “agora e no futuro“. Isto significa que a marca pretende garantir os direitos de venda e utilização das suas propriedades para sempre.
Do yourselves a favor and read this whole thing.
Yuzu guys suck, yes, but there’s some BAD statements from nintendo here.
They don’t want emulation legal, at all, and they want to be the sole venders of retro games, forever.
This isn’t just about Yuzu.
Back ‘em on this. https://t.co/WvB7qdx9ND pic.twitter.com/Qa5ERBSVnj
— Don’t let Nintendo beat Yuzu in court (@ahremic) February 27, 2024
Esta já não é a primeira ação da empresa contra criadores de emuladores. Os criadores do Dolphin, um dos mais conhecidos emuladores das consolas da marca, foram impedidos de lançar o seu software na Steam depois de uma ordem judicial da Nintendo.
Num processo idêntico, a marca já venceu vários processos em tribunal contra emuladores, onde se inclui uma choruda vitória de 2,1 milhões de dólares contra a ROMUniverse. Noutro processo, conseguiu a condenação de um hacker que ficará a pagar um valor mensal de 25% a 30% de todos os rendimentos até ao final da sua vida.
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