A Nintendo deu início a um processo legal contra um criador de emuladores de Switch, mas parece que a marca não se ficará por aí.

Foi revelado que a Nintendo terá processado a criadora do Yuzu, um emulador de Switch, Tropic Haze. Alegadamente este processo estará ligado em parte à chegada do The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom ao emulador quase duas semanas antes de chegar à sua consola.

A marca revela mesmo que este emulador permitiu que cerca de 1 milhão de cópias do jogo tenham sido jogadas sem que a empresa recebesse “um céntimo“. Pedem um valor de cerca de 150 mil dólares em danos à Tropic Haze.

Justificado o processo, rapidamente os fãs da marca notaram outros pontos mais preocupantes no processo. A marca tomou uma posição totalmente radical no sentido de acabar com os emuladores que permitem aos jogadores experimentar e apreciar os seus jogos mais antigos.

A marca revela no processo que a capacidade de jogar os seus títulos, antigos ou recentes, é um ponto de mercado importante para a empresa “agora e no futuro“. Isto significa que a marca pretende garantir os direitos de venda e utilização das suas propriedades para sempre.

Esta já não é a primeira ação da empresa contra criadores de emuladores. Os criadores do Dolphin, um dos mais conhecidos emuladores das consolas da marca, foram impedidos de lançar o seu software na Steam depois de uma ordem judicial da Nintendo.

Num processo idêntico, a marca já venceu vários processos em tribunal contra emuladores, onde se inclui uma choruda vitória de 2,1 milhões de dólares contra a ROMUniverse. Noutro processo, conseguiu a condenação de um hacker que ficará a pagar um valor mensal de 25% a 30% de todos os rendimentos até ao final da sua vida.

Lê as últimas novidades dos esports aqui.

PUB