Fotografia por: ESL/Stephanie Lindgren

A Valve pronunciou-se sobre o futuro competitivo do Counter-Strike 2, estabelecendo regras que todos os torneios de larga escala terão de cumprir.

Em meados de junho, o jornalista Richard Lewis já tinha avançado que a produtora não estava satisfeita com o estado atual do seu circuito competitivo e, com efeito, colocou mãos à obra para contar com um sistema mais aberto.

Após lutar contra ligas exclusivas no passado, a Valve vai agora mais longe – “Achamos que o Counter-Strike deve ser um desporto aberto”, afirmou através de um comunicado onde informa que ainda se encontra a ultimar pormenores.

Num plano geral, organizadores de torneios deixarão de poder ter relações únicas de negócio ou outros conflitos de interesse com participantes das suas provas, tendo de atribuir todos os convites com recurso ao ranking da Valve ou realizar qualificadores abertos.

Por fim, toda e qualquer compensação atribuida às equipas (prémios monetários ou outras) terá de ser pública e motivada por critérios que possam ser verificados pela comunidade, estando estas regras em vigor a partir de 2025 devido a compromissos atuais.

Quer isto dizer que a maioria do circuitos ESL Pro Tour e BLAST Premier terão de ser revistos dentro de ano e meio, prometendo-se muita conversa futuramente em torno da sustentabilidade do jogo e os rendimentos gerados por acordos como o do Louvre.

Do lado da ESL, Ulrich Schulze já reagiu a este comunicado e informou que se encontram a realizar ajustes às suas competições tendo em conta o sistema de ranking e qualificadores, prometendo mais detalhes sobre a partilha de receita nos próximos meses.

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