A Riot Games pretende dar mais um passo na profissionalização dos seus esports na região EMEA e lança-se à proteção de jogadores, equipas e atividades no Tier 1 e Tier 2, de League of Legends e VALORANT.
Em conjunto com a Martens Lawyers, uma das maiores sociedades de advocacia desportiva do velho continente, com experiência a trabalhar com a FIFA e com os Jogos Olímpicos, a Riot pretende dar um passo importante nas suas principais modalidades.
Já remete a agosto uma publicação do grupo de advocacia que dava conta de uma procura por candidatos para integrarem uma nova equipa que iria trabalhar no mundo dos esports. A Martens procurava advogados com experiência em desporto convencional, ou diretamente em esports e conhecimento de inglês. Agora sabe-se que esta equipa seria para trabalhar com a Riot Games.
O objetivo da empresa para o LEC, Ligas regionais EMEA, onde se inclui a portuguesa LPLOL, VCT EMEA e restantes competições da região, será atacar os problemas que têm marcado o Tier 1 e, especialmente, o Tier 2 nos últimos anos.
Em cima da mesa estão contratos e salários por pagar nas várias regiões, problemas de transferências, falhas de pagamentos por organizadores e organizações, falha no pagamento de prémios, e outros problemas legais que têm afetado diretamente a Riot Games e colocado em causa a integridade das suas competições.
O novo programa de Resolução de Disputas entra em vigor para trabalhar apenas ligas até à 1ª divisão do Tier 2, no caso português, por exemplo, significa que estaria alargado apenas até à 1ª divisão da LPLOL, sem englobar a Div 2 ou o Circuito Tormenta.
Para apoiar as equipas, e sendo que o serviço legal continuará a ser pago, a Riot pretende criar um fundo de apoio anual para que as equipas possam participar os casos que pretendam ver resolvidos.
Falta ainda ter acesso a um formato concreto de como funcionará por cá, mas a Riot Games revela estar dedicada a resolver todos os pendentes que têm marcado negativamente a região.
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