Fotografia: Alex Maxwell/DreamHack

É preciso recuar a 2020 para lembrar alguns dos mais mediáticos bans na sequência da utilização do coach bug no CS:GO e Allan “Rejin” Petersen, ex-MOUZ, é um desses casos. Em entrevista à Jaxon.gg, “Rejin” avisa: “Há mais treinadores que não foram banidos”.

Numa altura em que a Esports Integrity Comission (ESIC) se prepara para anunciar uma nova vaga de bans ligados à utilização do coach bug, “Rejin” quebrou o silêncio para falar sobre o seu ban e levanta a ponta do véu sobre outros casos que ficaram por resolver.

“Foi justo que eu ter sido banido (…) As pessoas podem achar que dois anos é muito tempo, mas tive sorte por não terem sido mais”, referiu. Allan Petersen foi afastado durante 19,8 meses por ter utilizado o bug durante a passagem por Tricked, mas tem um ban permanente por parte da Valve, o que o afasta dos grandes eventos do circuito.

Rejin” fala ainda das diferentes formas de tratamento de alguns casos, como o de “valens“, o ex-Cloud9. “Os 37 treinadores banidos foram aqueles que admitiram”, atirou o treinador lembrando “valens“: “Parece estranho que ele foi referenciado por vários casos e não foi apanhado”.

O ex-MOUZ pode portanto voltar à posição de treinador daqui a dois meses, altura em que o ban da ESIC termina. Durante o tempo em que esteve afastado da posição para a qual diz ter maior aptidão, “Rejin” esteve ligado à Mad Lions como manager e à Entropiq Praga, onde trabalhou como analista.

Sobre o futuro, diz mesmo: “Sei que posso ter de dar alguns passos trás antes voltar ao topo. Mas eu sou um dos melhores treinadores do Mundo, quem diz o contrário não sabe do que está a falar”.

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