Os despedimentos em massa da Riot Games estão a ter efeitos reais nas competições e no LEC já há problemas.
Chegou há pouco mais de uma semana a notícia de que a Riot Games iria despedir 11% de todos os seus trabalhadores globalmente, o que equivaleu a 530 postos de trabalho. A marca garantiu que não estariam a sair pessoas críticas à estabilidade dos seus principais jogos, mas já há reports a colocar esta declaração em causa.
Ao que Richard Lewis, conhecido repórter de esports, apurou, o último fim de semana do LEC que viu o fim da temporada regular esteve rodeado de problemas. Esta competição europeia é uma das mais bem sucedidas da Riot Games em todo o ecossistema de League of Legends, mas está agora reduzida a números mínimos.
Sabe-se que foram despedidas 30 pessoas das operações de estúdio do LEC, entre elas o português Filipe “Varzoc” Borges. Richard conseguiu falar com alguns membros que ficaram, e optaram por permanecer anónimos, que garantiram ter sido apanhados de surpresa pelos despedimentos e mesmo depois da informação da empresa de que iria haver a vaga, ninguém sabia quem iria sair ou ficar até que começaram a cair os emails.
Latest for Substack: Behind the scenes at the LEC broadcast following Riot’s layoffs… Overworked, undervalued and cut loose… Reinforcements flown in to bail out broadcast from self-created crisis.https://t.co/y8U9yp0fKK pic.twitter.com/JauGsHnp68
— Richard Lewis (@RLewisReports) January 30, 2024
Com esta vaga de despedimentos, os trabalhadores que ficaram queixam-se de ter pessoal a menos para os requisitos exigentes da competição e das suas transmissões. Garantiram ainda que muita gente que foi afastada não estava a trabalhar apenas no LEC, mas também no EMEA Masters e até no Mid-Season Invitational.
Agora, parece que está a ser exigido um esforço maior a todos os que ficaram para compensar pela ausência de pessoal crítico para o funcionamento da competição, havendo quem diga que estão a viver num “crunch” constante.
Ao que Richard também apurou, parece que a Riot Games acabou por enviar reforços de outros escritórios, nomeadamente Dublin e Los Angeles, para garantir que as 3 jornadas de fim de semana corriam sem problemas maiores, algo que surtiu efeito, dado que houve poucos problemas técnicos apesar das preocupações vocalizadas por vários elementos da equipa de talento, incluíndo Eefje “Sjokz” Depoortere.
Já no próximo fim de semana começa a fase de playoffs do LEC – League of Legends EMEA Championship – e começam a surgir várias dúvidas quanto à qualidade do espetáculo. Resta também perceber se a Riot voltará a enviar reforços para garantir a estabilidade da transmissão que voltará a ter 3 dias de jogos: 3, 4 e 5 de fevereiro.
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