Foram conhecidos nos últimos dias os fechos de quatro estúdios Xbox e a alegada razão para as decisões pode ser tão polémica quanto os fechos.

O “ano infernal” para a indústria dos videojogos continua em total força. A Xbox, mais concretamente a ZeniMax, anunciou o fecho de quatro estúdios: Tango Gameworks (Hi-Fi Rush, Ghostwire: Tokyo e The Evil Within), Arkane Austin (Redfall), Alpha Dog Studios (Mighty Doom) e Roundhouse Studios (Redfall).

As equipas da Roundhouse são as únicas que permanecerão na empresa, sendo absorvidas pela ZeniMax Online, estúdio responsável pelo The Elder Scrolls: Online. As restantes 3 serão simplesmente suprimidas.

Se o fim da Arkane Austin e da Alpha Dog Studios não surpreende, pelo resultado extremamente negativo do Redfall, o fecho da Tango Gameworks é completamente surpreendente, dado que a empresa lançou o mais bem recebido jogo da Xbox no último ano.

Estes fechos chegam numa altura em que alegadamente já se trabalhava numa grande atualização para o Redfall, que nunca chegará a ver a luz do dia, mas também numa altura em que alegadamente já se pensava no Hi-Fi Rush 2. Um report sobre a Tango dá conta de que a sequela para o aclamado título de 2023 já estava a ser preparada, mas cai assim por terra.

O mesmo se aplica a um novo jogo Dishonored que estaria nos planos da Arkane Austin, e que já não chegará tão cedo, podendo ressurgir pelas mãos da Arkane Lyon, que está neste momento a desenvolver o Marvel’s Blade.

Este clima de insegurança laboral na indústria torna-se cada vez mais acentuado, especialmente com a razão apontada por um alegado executivo da ZeniMax. Segundo a Bloomberg, a marca terá assumido internamente que o fecho dos estúdios se deve a uma falta de trabalhadores (foram realizados despedimentos em massa no início do ano) e uma necessidade de centralizar esforços para dar continuidade a projectos em mão.

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