É já amanhã que arranca mais uma edição da BLAST Pro Series, desta vez em Madrid, o evento vai juntar cinco das melhores equipas do mundo mais uma representante de uma das ligas espanholas para disputar parte dos 250,000$ em jogo no formato já conhecido deste circuito. O evento chega pela primeira vez a Espanha e irá contar pela primeira vez com duas equipas norte americanas no lote de participantes. Como já fizemos para as edições de São Paulo e Miami, neste artigo vamos analisar o estado em que as cinco equipas participantes chegam a este evento.
Astralis
Crédito: HLTV.org
Mais uma vez, os colossos dinamarqueses chegam a mais uma edição da BLAST Pro Series depois da surpreendente derrota em Miami. A equipa dinamarquesa está a entrar numa fase em que dá a sensação de que os seus rivais poderão estar a aproximar-se em termos qualitativos, primeiro em Miami na última edição da BLAST Pro Series onde saíram derrotados pelas equipas dos FaZe, Liquid e MIBR e depois na primeira fase de grupos da ESL Pro Series Season 9 onde apesar de terem passado em primeiro lugar no seu grupo garantindo a sua vaga nas finais globais em Montpellier tiveram muitas dificuldades no seu jogo contra a equipa dos BIG contra quem acabaram por ceder a sua primeira derrota em vinte mapas em Inferno e acabando por vencer em Overpass com muitas dificuldades por 16-14.
ENCE
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A equipa-sensação vinda da Finlândia, os ENCE vêm a Madrid para participar pela segunda vez no circuito organizado pela RFRSH, depois de um Major de sonho onde conseguiram chegar à final e sem um caminho fácil, a equipa acabou por decrescer, um terceiro lugar na BLAST Pro Series São Paulo e de serem eliminados nos quartos de final pelos NAVI na StarSeries & i-League CS:GO Season 7 a equipa de Jere “sergej” Salo vem a Madrid tentar manter a chama da equipa viva e voltar a demonstrar mais uma vez o porquê de estar entre as melhores equipas do mundo.
Ninjas in Pyjamas
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A equipa sueca volta à BLAST Pro Series depois de ter saltado a participação em Miami vem agora a Madrid para tentar continuar o seu percurso de recuperação após terem passado por um período complicado da sua história, será também em Madrid que Dennis “dennis” Edman voltará a pisar o palco triangular da BLAST Pro Series. A equipa ainda assim ainda tem de ultrapassar a desilusão de ter saído eliminada na primeira fase de grupos da ESL Pro Series onde ficaram atrás das equipas dos devils.one e Heroic. Resta saber se a equipa de Christopher “GeT_RiGhT” Alesund conseguirá surpreender a oposição para chegar longe nesta edição da BLAST Pro Series.
Natus Vincere
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A equipa da região CIS chega a Madrid num bom momento de forma, depois de levantar o troféu da StarSeries & i-League CS:GO Season 7 em Shangai após levar de vencida a equipa dos Fnatic por 3-0, mas, acabando por voltar a saír na fase de grupos da BLAST Pro Series Miami e não tendo conseguido conquistar o primeiro lugar na primeira fase de grupos da ESL Pro League tendo sido vencidos pela equipa dos G2. Os NAVI chegam num momento complicado para a sua equipa a Espanha para procurar mais um troféu para juntar ao seu palmarés, a equipa de Oleksandr “s1mple” Kostyliev, tem atravessado momentos conturbados no que toca aos relacionamentos inter pessoais na equipa, é de conhecimento geral que os jogadores da equipa dos NAVI são extremamente emotivos e não se torna nada fácil juntar cinco personalidades tão fortes de forma a que a equipa funcione sem qualquer tipo de problemas.
Cloud9
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Com a equipa ainda em fase de estabilização, a equipa dos Cloud9 chega a Madrid para tentar dar continuidade a um quinteto que tem uma mistura interessante de sangue novo e experiência com as mais recentes adições da equipa a estarem curiosamente em pontos completamente opostos do espectro. Por um lado Lukas “gla1ve” Rossander que tem uma carreira invejável com quase 10 anos de história, por outro lado, temos Daniel “vice” Kim o jovem americano de origem sul-coreana de 23 anos integrou a equipa dos Cloud9 para período experimental depois de ter iniciado a sua carreira já no CSGO chegando à organização americana ao final de apenas quatro anos de carreira. A equipa americana é considerada na generalidade a equipa mais fraca deste evento. Especialmente tendo em conta a sua performance em Miami onde não conseguiram conquistar qualquer vitória no seu último evento.
Como já é de conhecimento geral, o formato deste evento sai completamente dos padrões tradicionais, procurando proporcionar um ambiente muito mais virado para o espectador do evento com todas as equipas a jogar as suas partidas em simultâneo com todas as partidas a serem disputadas à melhor de um mapa na primeira fase o que aumenta exponencialmente a possibilidade de haverem surpresas nos resultados dos primeiros jogos. Ainda assim e no que a previsões diz respeito, apesar do momento de forma ligeiramente abaixo do expectável por parte da equipa dos Astralis, dada a ausência das equipas dos FaZe e Liquid não só têm grandes hipóteses de chegar à final do evento, mas também poderá ser um óptimo evento para levantarem o clima moral da própria equipa. Mas, o mais importante é mesmo não menosprezar a equipa dos NAVI que poderá fazer toda a diferença e será certamente o principal candidato a partilhar a final com a equipa dinamarquesa.
Como já tem vindo a ser habitual e continuará a ser ao longo de todo o ano de 2019 para todos os eventos do circuito BLAST Pro Series. Poderás acompanhar toda a acção do evento com acompanhamento em português de portugal já amanhã a partir das 15H00 de Portugal continental no canal Twitch da RTP Arena onde vamos começar com o derradeiro jogo entre as equipas dos Vodafone Giants e Movistar Riders para decidir quem será o sexto participante do evento. Poderás também participar na decisão de quais os jogos que queres assistir na transmissão da RTP Arena, para isso basta participares na votação que estará em breve disponível no Twitter da RTP Arena.
