Imagem de VCT EMEA sob fogo da comunidade; Kameto boicota transmissões até algo mudar
Fotografia por: Michal Konkol/Riot Games

O VCT EMEA está a ser afetado por inúmeros problemas em 2025 e tanto jogadores como comunidade estão fartos.

A principal liga EMEA de VALORANT, o VCT EMEA, está a atravessar um momento difícil na relação entre jogadores, dirigentes, fãs e Riot Games. A liga não tem conseguido fazer um dia normal sem problemas técnicos e as queixas amontoam-se de todas as frentes, com a Riot a não dar resposta, ou solução.

Hoje, m1xwell, ex-jogador e criador de conteúdo, Kameto, Presidente da Karmine Corp e co-streamer da liga, e Derke, jogador e criador de conteúdo da Team Vitality vieram a público reforçar as queixas e anunciar possíveis soluções.

O principal problema deve-se aos computadores da Riot Games Arena em Berlim serem os mesmos do LEC, a liga EMEA de League of Legends, e como tal não estão otimizados para jogar FPS, mas sim MOBA, levando a pausas longas para reparar tudo cada vez que se troca entre jogos, mas não se limitam por aí.

m1xwell veio mesmo a público hoje pedir para que a continuação da temporada seja feita online, com os jogadores a competir a partir de casa até que os problemas sejam resolvidos, exigindo que os fãs que compraram bilhetes sejam recompensados.

Já o Presidente da Karmine Corp, Kameto, foi mais longe. O criador de conteúdo e empresário francês é um dos co-streamers da competição, levando o jogo a milhares de fãs durante os confrontos da sua equipa. O francês recorreu ao X para anunciar um boicote das suas transmissões da liga, que são das mais vistas, até que a liga decida resolver todos os problemas.

Derke, jogador da Team Vitality, fez algo diferente, e invés de se limitar a uma curta publicação, colocou ponto por ponto os problemas que estão a acontecer, revelando-se cansado de ouvir “vamos verificar/será resolvido em breve“.

O atleta revela que estão a lidar com este tipo de problemas desde o início da liga internacional e que sempre lhes foi pedida paciência, mas ao terceiro ano de competição nada mudou. Em causa estão problemas com os monitores, que alegadamente são desatualizados, mas nunca foram substituídos, os PCs não estão otimizados e as definições constantemente a mudar.

Esta semana, supostamente os jogadores iriam jogar online na arena, com 30 de Ping, quando o jogador alega ter 7 em casa, de forma a resolver os problemas de performance e as pausas técnicas, mas nada mudou a nível de Hardware, continuando os problemas a acontecer.

Revela-se chocado pelo facto de que as outras regiões usam PCs melhores para a competição e que na região EMEA continuam a usar PCs otimizados para League of Legends e recebem a resposta “mas no League of Legends não temos problemas”.

Por fim, também se mostra confuso com o fim dos jogos com público às quartas-feiras. Garante que em todos os splits estes problemas foram levantados, mas a Riot nunca os resolveu.

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