A Valve deu a conhecer as suas intenções relativamente aos rumores que surgiram sobre a possibilidade de ligas exclusivas e franchising no âmbito do CS:GO numa publicação feita ontem no blog oficial do título competitivo da produtora.

Começando por relembrar que todas as licenças para operar um torneio ou liga de CS:GO são gratuitas e que qualquer organizador a pode utilizar, dando oportunidade a experimentação de novos formatos, tecnologia, a Valve assumiu uma posição firme em relação a ligas que pretendem obter exclusividade nas equipas participantes, impossibilitando-as de participarem em torneios de outros organizadores – salientando que este modelo poderia causar danos no ecossistema do jogo a longo termo, a produtora afirmou não ter qualquer interesse de momento em fornecer licenças para eventos com este tipo de ambições.

“Neste momento, não estamos interessados ​​em fornecer licenças para eventos que restringem as equipas participantes de participar noutros eventos” – Valve

Outro dos problemas abordados foi a possibilidade de existência de conflito de interesses, que, apesar de não ser um tema novo, serviu como reforço ao notificado anteriormente. Desta forma, para participar em Majors é necessário que os jogadores e staff confirmem que não existe qualquer tipo de conflito de interesses com outras equipas participantes, seja através de direitos sobre estas ou até as suas organizações serem detentoras de outras participantes no mesmo evento.

“Para participar em Majors, exigimos que os jogadores, equipas e operadores de torneios confirmem que não possuem conflitos de interesse ou, se o fizerem, que os divulguem e trabalhem para os resolver.” – Valve

O último tema abordado foi um que suscitou polémica durante o StarLadder Major Berlim, após vários membros da comunidade serem suspensos da Twitch por estarem a transmitir o Major através da GOTV disponibilizada pela Valve. Após muitas queixas provenientes de streamers que se viram impossibilitados de transmitir e que afirmavam que até hoje sempre existiu essa possibilidade, a Valve confirmou que a única entidade detentora dos direitos de transmissão do evento é a que opera o evento.

No entanto, a produtora apelou também aos futuros operadores que sejam o mais abrangentes possível, incentivando-os a trabalhar com streamers estabelecidos, para poder incluir outro tipo de conteúdo e até resolver algumas barreiras linguísticas que possam existir. Aqueles que estejam interessados em transmitir um Major deverão entrar em contacto atempadamente com a produtora do evento.

Entretanto, a Valve deu também a conhecer que os valores dos itens do último Major (Stickers) ascenderam aos 11 milhões de dólares pagos às equipas participantes, aos quais ainda se soma o valor do prémio da competição, 1 milhão de dólares.

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