Fotografia por: Wikimedia Commons (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SAG_AFTRA_Building.jpg)

Depois de 18 meses de negociações, a SAG-AFTRA decidiu avançar com uma greve que vai afetar toda a indústria dos videojogos.

A SAG-AFTRA, o sindicato dos atores nos Estados Unidos da América, aprovou uma das maiores greves que a indústria dos videojogos já viu. O sindicato fartou-se de negociar sem uma conclusão ou abertura para mudanças por parte das empresas e decidiu parar parte da indústria.

A associação anunciou uma paragem a partir do dia 26 de julho, hoje e afetará a produção de todos os jogos que tenham começado a ser desenvolvidos a partir de setembro de 2023. Em causa está a posição das empresas quanto ao uso de Inteligência Artificial para replicar atores, ou vozes de atores, nos seus títulos.

Esta preocupação está a tornar-se rapidamente um problema real, com casos, como a Activision, em que tarefas humanas já estão a ser substituídas por mecanismos generativos de AI.

Dado que apenas produções a partir de setembro de 2023 serão afetadas, jogos como Call of Duty: Black Ops 6 e GTA 6, conforme confirmado pela Kotaku, estarão isentos da greve. Apesar disso, as empresas responsáveis pelos mesmos, não estarão isentas e qualquer jogo em desenvolvimento que tenha começado depois da data estabelecida, terá os seus atores e atores de voz em greve.

A SAG-AFTRA menciona ainda nomes de outras empresas afetadas como a Insomniac, EA, Disney, Epic Games e a WB Games, entre outras. Em cima da mesa estão 25 exigências que não foram ainda aprovadas por nenhuma das marcas e que visam proteger os atores e atores de voz que trabalham em videojogos.

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