Com o fechar de portas da FTX, a Riot Games está a tomar medidas para se proteger.

A FTX, uma corretora de criptomoedas, está envolvida em vários problemas legais desde o seu fecho no mês passado. A empresa era uma participante ativa no mundo dos esports, contando com um patrocínio mais na TSM, que chegou a mudar de nome para FTX TSM, um quase acordo com a X7 Esports, que entretanto fechou portas, e um acordo multimilionário com a Riot Games.

A empresa criadora do League of Legends e VALORANT, entre os seus maiores títulos, declarou que as ações da FTX prejudicaram a sua reputação de forma irrecuperável. A Riot tinha feito um acordo de sete anos com a corretora e estava agora a fechar o seu primeiro ano após a celebração do contrato.

Sabe-se agora que o acordo entre as duas incluía um pagamento de 96 milhões de dólares à Riot Games ao longo dos sete anos de parceria. Segundo as informações que vieram a público pela Molly White, repórter dedicada ao mundo das criptomoedas, só este ano a FTX teria de pagar 12.5 milhões de dólares mas só cumpriu com metade do pagamento. O restante valor está em dívida desde agosto passado.

Em 2023 o valor a pagar seria perto de 13 milhões de dólares com a primeira tranche de 3.218 milhões a ser paga já no dia 3 de janeiro. Estes pagamentos iriam continuar de 6 em 6 meses até 2028.

Os documentos entregues no Tribunal de Insolvências dos Estados Unidos da América contam ainda com uma declaração da empresa onde alega que os comportamentos de Sam Bankman-Fried, CEO da FTX, foram “irresponsáveis e infantis“.

A Riot Games alega ainda que a sua imagem estará fortemente ligada à FTX e ao seu dono devido ao seu gosto pelo League of Legends. SBF foi acusado recentemente de ter sido encontrado a jogar League of Legends enquanto a sua empresa abria falência e os seus clientes perdiam milhões de euros em criptomoedas.

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