A CMA (Competition & Markets Authority) do Reino Unido bloqueou aquele que seria o maior negócio de sempre nos videojogos. A Microsoft anunciou que vai recorrer da decisão.

Quando parecia que o negócio da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft já estava encaminhado, chega uma decisão oficial da CMA. Depois de vários apelos em tribunais internacionais feitos pela PlayStation, o negócio chegou agora a um impasse.

O negócio que previa a aquisição da criadora de Call of Duty e Warcraft por cerca de $68.7 mil milhões foi proibido devido a preocupações da CMA relativas à lei da concorrência. Depois de várias tentativas falhadas de parar este negócio devido ao valor que as marcas concorrentes das Xbox poderiam perder pela exclusividade do Call of Duty a partir de 2027, a CMA encontrou outra forma de o congelar.

A CMA justifica agora esta decisão com as possíveis consequências que teria para o mercado do cloud gaming. A decisão exprime a preocupação de que esta aquisição venha reduzir a inovação deste mercado no futuro e reduzir as escolhas dos jogadores do Reino Unido.

Em resposta, a Microsoft referiu que a decisão desta autoridade mostra um fraco conhecimento do mercado e da forma como a tecnologia em cloud funciona. A empresa norte-americana garantiu ainda que vai recorrer desta decisão, contudo, isto poderá atrasar o negócio em pelo menos um ano. Piers Harding-Rolls, um reconhecido analista da indústria, garante mesmo que a hipótese do negócio ser realizado este ano é mínima.

O anúncio da aquisição do grupo Activision Blizzard King foi revelado oficialmente em janeiro de 2022. Depois de quase um ano e meio de luta pela concretização do negócio, as duas empresas continuam separadas. Até que a aquisição seja aceite e realizada, o grupo ABK continuará a ter o controlo de todas as suas ações e será gerido independentemente.

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