A SAW comunicou esta quinta-feira a saída de Daniel “NABOWOW” Brito e os próximos torneios deverão ser disputados sem novo treinador, mas qual será o caminho para o comando técnico da equipa?
A notícia tornada pública esta quinta-feira surpreendeu muitos dos fãs dos warriors, que não hesitaram em colocar vários nomes em cima da mesa para o futuro da liderança do comando técnico da equipa de Counter-Strike.
Daniel “NABOWOW” Brito ficou ligado a algumas das maiores conquistas internacionais da SAW nos últimos meses, especialmente com a chegada ao primeiro Major de CS2 e ainda a histórica qualificação para a BLAST Premier Spring Final.
Ainda com torneios por disputar esta temporada, a saída de “NABOWOW” deu-se após uma participação na ESL Pro League, prova onde a equipa portuguesa foi repescada devido à desistência de Cloud9. Apesar do difícil grupo em que esteve presente, o conjunto português bateu Imperial e Eternal Fire, ficando a um jogo da qualificação para os playoffs.
O que se segue na liderança da SAW
A decisão unânime tomada por atletas e organização relativamente à saída de Daniel Brito apontou como “foco principal a evolução da equipa”.
Os possíveis nomes – compilados pela RTP Arena – na lista de sucessão a “NABOWOW” contemplam alguns treinadores portugueses, mas a opção deverá passar por experiência de grandes palcos e momentos decisivos.
Com o objetivo de se estabilizar entre as melhores equipas do Mundo, a SAW não encontrará em Portugal muitos nomes que apresentem o currículo para a vaga em aberto.
Eis uma lista de nomes que foram apontados à sucessão:
- Ricardo “JTR” Júnior– Nome cogitado pela comunidade na sequência da saída de “arki” do comando técnico da equipa. Acabou por prosseguir a carreira na ODDIK, após passagem de grande sucesso na Nigma Galaxy. Afastou-se do cenário competitivo “para cuidar da saúde”.
- Gustavo “Juve” Alexandre – O trabalho acima de qualquer expectativa com a Into The Breach levou o nome do português para a ribalta. A chegada a playoffs no último Major de CS:GO com uma equipa de Tier 2 foi o ponto alto da carreira do técnico de 21 anos, que orienta agora a Team Secret. No quinteto internacional desde abril, parece improvável uma mudança tão repentina.
- Ricardo “aIM” Almeida – Liderou algumas das melhores equipas da história do Counter-Strike em Portugal e esteve ligado à fundação da SAW. Apesar de tudo, outros projetos levaram Ricardo Almeida a afastar-se do FPS da Valve e um regresso à alta competição não parece ser a opção num futuro próximo.
- Hélder “coachi” Sancho – Nome grande do Counter-Strike português e brasileiro, apontado agora como outra das possíveis soluções. Apesar da muita experiência e de ter partilhado servidor com os mais experientes jogadores da SAW durante alguns anos, a ligação à Sharks – iniciada em 2017 – não deverá ser quebrada. O atual técnico do conjunto brasileiro tem um papel importante na organização.
- Luis “peacemaker” Tadeu – A experiência e a ligação a Portugal são dois fatores importantes e que colocam o brasileiro entre os nomes apontados por muitos fãs ao comando da SAW. Com passagens por Liquid, NRG, Heroic, MAD Lions, Imperial ou Complexity, o treinador de 36 anos tem um dos perfis que se poderia enquadrar na aposta dos warriors.
- Galder “bladE” Barcena – Entre os apontados, é o nome mais forte e com o CV mais próximo daquilo que a SAW procurará. O espanhol de 34 anos abandonou a Movistar Riders em dezembro de 2023, antes da fusão para Movistar KOI. Liderou as campanhas históricas da Movistar Riders tanto ao seu primeiro Major como aos principais palcos do CS internacional – com especial destaque para o 3.º/4.º lugar no IEM Cologne. Seria uma mudança de paradigma no comando da SAW, que teria “bladE” a trabalhar com dois nomes com quem já partilhou servidor: “MUTiRiS” e “roman“.
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