Charles “Cr1TiKaL” White Jr. não está contente com a dificuldade de trazer jogadores estrangeiros para trabalhar nos Estados Unidos da América.

Há muito que várias organizações americanas criticam a dificuldade de apresentarem rosters estrangeiros nas competições, que maioritariamente são disputadas nos Estados Unidos da América. O mais recente “drama” a envolver o departamento de imigração deste país americano vem da Moist Esports, relativamente à sua equipa de Apex Legends.

Cr1TiKaL, o CEO e fundador da Moist, lançou duras críticas a este departamento numa transmissão na quinta-feira, dia 7 de março. O criador de conteúdo acusou mesmo este departamento de ser uma “piada patética e ridícula“.

Os problemas surgem quanto ao facto da Moist ter uma equipa de Apex Legends composta maioritariamente por jogadores australianos, sendo já a segunda vez que a organização escolhe este país para desenhar a sua formação de Apex. Esta equipa é neste momento considerada a 4ª melhor da América do Norte, pelos rankings oficiais, mas o agente de imigração que foi atribuído, alegadamente, não acredita no ranking e não permite a sua entrada no país para trabalhar.

Estes atrasos fizeram com que a equipa esteja neste momento a viver no Canadá, país vizinho dos E.U.A., e não tenha uma previsão de quando será autorizada a viajar para a casa da Moist Esports.

Segundo o Charles, este bloqueio está a prolongar-se indefinidamente devido a dúvidas de pessoas que “não fazem ideia do que estão a avaliar“. Revela que o agente encarregado deste processo não acredita no ranking, nem na existência de um torneio do mundo de Apex Legends. O CEO indica mesmo que este departamento nem sequer vê os papéis enviados, respondendo de forma automática por falta de conhecimento.

Foi mesmo aconselhado à organização que leve um representante de alto nível da EA, produtora do jogo, a uma reunião com o departamento de imigração de forma a explicar que a equipa é de facto relevante no cenário internacional do jogo. A organização seguiu este caminho, mas depois o departamento não acreditou que o representante da EA fosse de facto um representante, voltando a congelar o processo de autorização.

Charles revela também que outras organizações tiveram problemas exatamente com a mesma pessoa, e que tiveram de arranjar formas de ir à volta do processo, conseguindo as autorizações através de outros modos.

Podes ver o vídeo completo do criador de conteúdo aqui:

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