O Ministério Público brasileiro acordou um inquérito à venda de Loot Boxes após ação imposta pela Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.

O processo aberto pela ANCED pretende o banimento do comércio e venda de Loot Boxes. Tal como outros governos já indicaram, este sistema é uma forma escondida de “jogo de azar”, promovidas a jovens menores.

Em causa neste processo estão a Activision, EA, Riot, Garena, Nintendo, Konami, Valve, Ubisoft, Tencent, Microsoft, Apple, Google e Sony. Jogo como CS:GO, Free Fire, Overwatch e FIFA estão no centro do processo judicial.

Os processo já vão decorrendo e segundo reportado pelo site brasileiro The Enemy, já foi feito um pedido de suspensão imediata de venda de Loot Boxes à Garena, no seu jogo Free Fire. A empresa não removeu ainda o sistema do seu jogo e cada dia que passa desde a suspensão acresce 4 milhões de reais à multa.

Na Bélgica e na Holanda esta prática já é ilegal. Outros países como a Alemanha e o Reino Unido também têm investigações a decorrer no âmbito destes sistemas de jogo. No Brasil, caso este processo avance, as indemenizações somadas de todas as empresas englobadas no processo ascende aos 19.5 biliões de reais, algo como 3 mil milhões de euros.

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