Um grupo de cidadãos europeus criou uma iniciativa que está pendente de assinaturas suficientes para levar os videojogos mais uma vez à Comissão Europeia.
Esta iniciativa de cidadania europeia tem como objetivo principal proteger os consumidores do fim dos videojogos que deixam de ter apoio, ou suporte, da sua produtora. A Stop Destroying Videogames, ou “parem de destruir os jogos de vídeo”, está aberta para consulta e para assinatura de cidadãos europeus.
A iniciativa, que ainda está a recolher assinaturas para conseguir chegar a uma discussão no parlamento europeu, foi criada por um grupo de cidadãos alemães e registada em junho de 2024. Desde então já recolheu mais de 418 mil assinaturas, com 7.8 mil dessas assinaturas a terem sido realizadas por cidadãos portugueses.
O apelo principal é feito às editoras para que concedam licenças para que os consumidores possam manter os jogos num estado funcional depois do fim do seu suporte oficial. O documento quer um impedimento das editoras de desativarem os jogos de vídeo sem antes proporcionar meios razoáveis para que os consumidores possam continuar a utilizar estes conteúdos.
No documento é também garantido que esta não é uma exigência de cedência de direitos de propriedade, ou monetização, das propriedades intelectuais das editoras. É sim, um pedido para que os jogos permaneçam jogáveis após fim do seu desenvolvimento e apoio.
Podes ler o documento na íntegra aqui. Para que esta iniciativa de cidadania europeia seja tida em conta será necessário 1 milhão de assinaturas, e que pelo menos 7 países consigam o valor mínimo de declarações de apoio. Apenas o segundo ponto está para já cumprido com Irlanda, Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Países Baixos, Polónia e Suécia a verificarem o apoio necessário.
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