Imagem de Iniciativa “Parem de destruir os jogos” ultrapassa 1 milhão de assinaturas
Fotografia por: François Lenoir - Reuters

A iniciativa de cidadania europeia que visa impedir o fim de vida de jogos por decisão da produtora já conseguiu os votos necessários, mas ainda há trabalho a fazer.

Foi anunciada há meses a iniciativa Stop Destroying Videogames, um movimento de cidadãos da União Europeia que tem um objetivo simples, levar ao parlamento europeu uma discussão sobre a forma como as editoras gerem os seus jogos após o fim do suporte oficial. O documento, criado por um grupo de cidadãos alemães, quer impedir que as empresas tornem impossível jogar títulos, live service, ou não, depois de findado o seu desenvolvimento interno.

Este documento não quer uma exigência de cedência de direitos de propriedade, nem monetização, mas sim que os jogos permaneçam jogáveis, ou que seja possível os próprios jogadores manterem o jogo ativo para que toda a gente que o comprou possa continuar a jogar.

Eram necessários mais de 1 milhão de votos em todo o grupo da União Europeia, e que pelo menos 7 países tivessem mais de do que um valor mínimo de declarações de apoio dos seus cidadãos. A menos de 1 mês de fechar a contagem das assinaturas, a iniciativa já garantiu apoio de mais de 1,1 milhões de cidadãos em toda a UE e apenas 3 países, dos 27, não conseguiram votos suficientes: Chipre, Malta e Luxemburgo.

No caso português, eram necessários 14,805 votos, mas o povo português já garantiu 26,855 votos, 181.39% do necessário. Vários criadores de conteúdo e figuras influentes pedem, contudo, que se continue a assinar a iniciativa para garantir que somos ouvidos, isto porque é sempre possível que haja votos repetidos ou bots, que serão retirados na contagem oficial.

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