A Epic Games fez um despedimento em massa e perdeu quase um sexto da sua força laboral. A RL Esports foi a secção mais afetada pela ação da empresa.

Na passada quinta-feira, a Epic Games enviou um email para os seus trabalhadores a avisar de um despedimento em massa que iria afetar todas as suas divisões. As razões apontadas pela empresa estarão relacionadas com a necessidade de reduzir drasticamente o peso salarial.

A extensão desta onda de despedimentos não foi imediatamente conhecida, mas já se soube que foram afastadas 830 pessoas, o equivalente a 16% dos empregos de toda a empresa. No email é também possível ler que a empresa avisa que tem estado a gastar mais do que ganha e que quer mudar o foco dos seus investimentos futuros.

A Bandcamp, uma das propriedades da Epic, foi vendida à Songtradr. Outra afetada foi a SuperAwesome, que sofreu cortes profundos e passará a atuar como uma empresa a solo, deixando o guarda-chuva da Epic.

Nos esports, foi a Rocket League Esports a mais afetada. A Psyonix, criadora do Rocket League, foi comprada pela Epic Games em 2019 e, desde então, a empresa-mãe ficou com a pasta das competições. Esta secção sofreu uma pesada perda de trabalhadores e pode colocar em risco o futuro do circuito internacional do jogo.

No futuro, a Epic vai investir os seus esforços na expansão e crescimento do metaverso do Fortnite. No anúncio oficial, a empresa garante ainda que cerca de 250 das 830 pessoas saíram dos quadros através das mudanças estruturais com a venda da Bandcamp e separação da SuperAwesome. Deixam ainda a notícia que dois terços dos despedimentos prendem-se com funções fora dos núcleos de desenvolvimento prioritários como Falls Guys, Fortnite, Rocket League e Unreal Engine.

Lê as últimas novidades dos esports aqui.

PUB