Entrevista a André “paradyze” Horta.
Fui ao encontro do in game leader dos EYESHIELD para falarmos um pouco sobre a equipa, que apesar de não terem marcado presença assídua dentro do top 5 nacional, foram sempre dando muito trabalho às outras equipas e por muito pouco não se qualificaram para a Final Four da Superliga.
Boa tarde André, muito obrigado por teres aceite este convite para fazermos uma pequena entrevista, para começarmos vou pedir que te apresentes porque algumas pessoas poderão ainda não te conhecer.
paradyze: “Boa tarde! O meu nome é André Horta mais conhecido pela comunidade de paradyze. Comecei a jogar CS, mais propriamente CS:Source, em 2006 e a competir ao mais alto nível a partir de 2008 e até 2011. Entretanto na transição para o CS:GO, tive de deixar de jogar competitivamente devido a questões profissionais mas, mais recentemente, o bichinho da competição voltou e já com alguma estabilidade profissional, tenho-me esforçado para conseguir encaixar o CS na rotina diária.”
A equipa dos EYESHIELD no ano passado foi por pouco que não conseguiu atingir a final four da Superliga, tiveram algumas fases oscilantes em termos de performances, podes-me falar um pouco sobre o vosso percurso no final do ano passado?
paradyze: ” Na minha opinião, a fase final da época passada (já com o buj na equipa) foi a fase em que estávamos a evoluir com mais qualidade, e isso notou-se nos últimos resultados da Superliga. Tivemos uma primeira volta muito fraca, com muitos percalços em termos de lineups e perdemos pontos que não deveríamos ter perdido. Na altura também não treinávamos da maneira mais correta e ainda estávamos muito verdes em termos de conhecimento e habilidade, isso aliado com as derrotas deitaram-nos abaixo, mas no final recuperamos e ficou uma boa lição!”
Para esta nova temporada fizeram apenas uma alteração onde adicionaram o Passinhas à equipa em detrimento da saída do BuJ, o que temos de diferente com esta mudança?
paradyze: “Com esta mudança na equipa, sem dúvida que perdemos experiência e teamplay, mas isso são 2 pontos que com o tempo iremos recuperar. A nível de setups não vamos mexer muito porque temos na equipa o mathisen, que consegue perfeitamente jogar como 2º awper caso necessário, tal e qual o BuJ. Penso que ficámos a ganhar, se analisarmos que o Passinhas é um riffler puro com muito aim e isso era algo que não tínhamos.”
Apesar de ainda não se terem mostrado contra as equipas portuguesas, têm tido bons resultados em termos internacionais nomeadamente na ESEA onde se encontram com 8 vitórias e 1 derrota e também na CEVO onde também estão perto dos playoffs. Estas competições têm servido de treino?
paradyze: “As competições internacionais já eram um objectivo nosso da época passada, mas com a dificuldade em arranjar tempo para tantas competições, decidimos e optámos por exclui-las na altura. Agora achámos que seria a melhor altura para investir nelas de maneira a conseguirmos investir o nosso tempo apenas nessas duas competições, com o objectivo de chegar às ligas mais acima. De uma certa forma sim, concordo com o que disseste, também servem de treino!”
Daquilo que foste observando relativamente às outras equipas portuguesas, onde colocarias a tua em termos de ‘ranking’?
paradyze: “Penso que a nossa equipa se encaixaria num top 10 nacional.”
Quais vão ser os vossos objectivos para este ano de 2018 como equipa?
paradyze: “Os nossos objectivos para este ano, é acabar o ano a disputar as ligas europeias mais acima, chegar ao top 3 nacional e continuar a evoluir em equipa!”
Muito obrigado pela entrevista uma vez mais, para finalizar queres deixar algumas palavras para quem te segue?
paradyze: “Obrigado eu pela entrevista! Gostava de agradecer a todas pessoas que nos seguem e apoiam, não só à nossa equipa mas também aos EYESHIELD, e espero que este ano seja mais feliz para todos nós!
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