O novo Dynasty Warriors 9: Empires já chegou ao mercado e a RTP Arena aproveitou para mergulhar no mundo de Romance of the Three Kingdoms para explorar este novo título.

A saga Empires de qualquer Dynasty Warriors é uma versão virada para a estratégia militar que habitualmente sai após o lançamento de uma nova iteração da mais reconhecida saga da Tecmo Koei. Sem destoar, o DW9, lançado em 2018, recebeu agora, 4 anos depois do lançamento oficial, a sua versão especial, muito aguardada pelo público.

Infelizmente DW9 não foi bem recebido pela crítica e pelos jogadores, e as esperanças estavam colocadas em Dynasty Warriors 9: Empires para que corrigisse aquilo que falhou no último título desta série. Em Empires, o jogador explora a história mítica dos Três Reinos numa forma de conquista e gestão de recursos e exército para que possamos, tal como o nome indica, construir o nosso império.

Podemos também criar relações com os nossos generais e oficiais, que apesar de darem um sabor diferente ao jogo, não têm uma real utilização durante a nossa campanha.

O jogo coloca-nos na posição de um general, seja existente ou criado pelo jogador, e o objetivo é cumprir vários objetivos entre os meses e tentar conquistar o território da China. Como tarefas, temos de escolher entre várias ações para desempenhar antes do próximo concelho de guerra, entre elas, evoluir infraestruturas, recrutar generais e tropas ou aumentar o ouro e as rações.

É também possível fazer missões de guerra e diplomacia, como treinar os nossos generais, espiar adversários ou tentar subornar a que desertem em nossa prole e tentar sabotar as defesas de regiões que pretendemos atacar. Tudo isto será desenhado em apenas X meses de cada vez (dependendo da notoriedade do nosso personagem), sendo que cada ação equivale a 1 mês e em caso de guerra ou invasão, é cortado 1 mês de ações em prol do combate.

Apesar de estar mais fácil de compreender o funcionamento deste jogo, o mesmo continua a ser de difícil acesso, mesmo nas dificuldades mais baixas. Para além disso, algumas tarefas continuam a ser descartáveis e por vezes prejudiciais à gestão do império.

Em termos de combate, podemos esperar mais do mesmo, até porque o jogo é desenhado em cima do motor do Dynasty Warriors 9, que como referi acima, não teve a melhor aceitação do público. Sem fugir ao método que tornou a saga conhecida, controlamos uma personagem que é claramente mais forte que as circundantes, sejam estas meros soldados ou generais inimigos.

Apesar de o formato Open World de Dynasty Warriors 9 ter sido removido, para contentamento dos fãs, os combates continuam a parecer vazios em mapas muito extensos, comparado com os seus antecessores. Outro ponto a retirar destes combates, seja a defender ou atacar territórios, é que podemos ignorar completamente a guerra que se faz sentir no campo de batalha e saltar diretamente para os objetivos, evitando perdas significativas entre o nosso exército, algo que retira a intensidade até aos combates mais complicados.

Apesar das mudanças e melhoramentos serem notáveis comparado à versão normal do DW9, a verdade é que Dynasty Warriors 9: Empires não cumpriu em tudo o que era esperado. Apesar disto, a esperança reluz ao fundo do túnel para os fãs da saga, sendo agora claro que a Tecmo Koei está atenta ao pedidos e problemas encontrados pelos seus jogadores e criaram uma nova plataforma que potencialmente pode trazer a saga Dynasty Warriors aos seus dias de glória, afastando-se da sombra da última iteração da saga asiática.

O Dynasty Warriors 9: Empires está disponível para todas as consolas de última e penúltima geração e também para a Steam e para a plataforma de Cloud Gaming, Stadia. Esta análise foi feita na versão Steam onde o jogo está disponível desde o dia 15 de fevereiro.

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