Investigadores e engenheiros continuam a tentar correr o Doom em todos os ecrãs possíveis, mas por este poucos esperavam.
Desde que o Doom (1993) existe que tem havido uma tendência crescente de tentar colocar este velho jogo de computador a correr em todo o tipo de sistemas. Calculadoras, frigoríficos, computadores construídos em Lego, batatas, com alavancas dentro do Minecraft, e até em testes de gravidez digitais.
Agora, uma estudante PhD de biotecnologia do MIT decidiu levar esta ideia um ponto mais à frente. Lauren Ramlam, o nome da estudante, conseguiu fazer o velho FPS correr em bactérias intestinais, mais concretamente E. coli.
O jogo corre muito lentamente num “ecrã” 32×48 de 1-bit, ou seja, a preto e branco, e roda a 1 frame por cada 70 minutos. Para fazer a coloração do jogo sobressair, a investigadora injetou estas bactérias com proteínas fluorescentes, o que fez com que estas mostrassem de forma “nítida” o jogo.
De acordo com esta fã do jogo e futura PhD em biotecnologia, jogar o Doom à velocidade de 1 frame por 70 minutos levaria a que um jogador precisasse de 599 anos para terminar o jogo. Apesar disso, está contente com o resultado obtido.
Resta agora perceber onde mais vão tentar correr o avô dos FPS nos próximos tempos, mas a fasquia está muito elevada.
Esta é a explicação de Lauren de como conseguiu este feito:
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