O GE Esports fez uma recolha das polémicas que têm assombrado os esports brasileiros com ligação a clubes de futebol.
Há muito que os clubes de futebol brasileiros decidiram investir nas competições emergentes dos esports, mas as coisas não correram bem. Como denota a redação do GE Esports, estes clubes nunca geriram as equipas em si, optando por entregar os seus direitos de imagem a empresas externas que acabaram por entrar em situações de incumprimento com os seus colaboradores e jogadores.
Em cima da mesa estão problemas relacionados com pagamentos de salários e oferta de instalações precárias que culminaram nos clubes em si a serem processados. Apesar de diretamente estes problemas não sido culpa direta dos clubes, as suas imagens acabaram sempre manchadas nesta indústria.
Recentemente chegou a público a polémica do Corinthians, mas o jornal faz questão de relembrar outras polémicas muito recentes com outros emblemas do brasileirão.
Na recolha de material pela plataforma de notícias brasileira, neste momento há 4 grandes emblemas que não fugiram às polémicas:
Corinthians – A empresa responsável pela gestão de esports do clube, a CDS, tomou conta da gestão desta modalidade em julho de 2022 e desde então que se somam os processos judiciais por falhas nos pagamentos de salários, divisões de prémios e falta de cumprimento com acordos estabelecidos. No total estima-se uma dúvida de pelo menos 480 mil reais.
Santos – A divisão de esports deste clube ficou a cargo da Select que tal como a CDS somou atrasos nos pagamentos de salários, prémios e chegou mesmo a negociar a sua vaga na Liga Brasileira de Free Fire sem conhecimento do clube. A empresa acabou mesmo por ser alvo de um processo aberto pela administração do Santos por incumprimento do contrato.
Cruzeiro – Novamente uma situação idêntica, com a 7W Play a encabeçar a gestão de esports deste emblema. Salários em atraso, faltas de pagamentos e vários processos depois acabaram por levar ao afastamento do clube das modalidades eletrónicas.
Flamengo – O clube foi um dos primeiros a entrar nos esports e tudo correu bem entre 2017 e 2020, até que uma nova empresa, a Simplicity, tomou conta das suas operações neste meio. A partir daí começaram a surgir os primeiros problemas com a equipa, algo que se refletia também na performance dos jogadores na liga de League of Legends brasileira (CBLOL). O GE Esports refere contudo que aqui não se colocam os mesmo incumprimentos, mas sim uma degradação da modalidade e acusações de más condições nas instalações do clube.
Lara Gruppi e Gabriel Oliveira debateram estes temas em pormenor de forma a trazer à luz do dia o cenário de incerteza que se vive nos esports brasileiros, nomeadamente em torno dos grandes clubes de futebol. Podes ver os segmentos sobre cada clube ao clicar nos links em cima.
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