A Into The Breach (ITB) afastou a equipa de Counter-Strike e o CEO da organização revelou esta quarta-feira na rede social X os valores investidos para manter a modalidade competitiva e com foco no Tier 1.
A equipa que acolheu o treinador português Gustavo “Juve” Alexandre e que alcançou um surpreendente lugar de playoffs no último Major de CS:GO, em Paris, está neste momento sem equipa e o custo elevado do último plantel deixou em cima da mesa uma pausa competitiva.
Depois de libertar os últimos jogadores, o CEO da organização, Sam Cook, recorreu à rede social X para explicar os valores envolvidos na manutenção de uma equipa de Counter-Strike com objetivos de combater pelo Tier 1.
Curious about @CounterStrike roster expenditure? Here’s a breakdown of our pursuit to enter ‘tier 1’ after our Paris run as people seem to like transparency:
~ Sponsor revenue that was CS specific prior to our Paris Major run: $17,400 monthly
~ Sponsor revenue that was CS…— Sam (@SlayTheMinotaur) March 13, 2024
Segundo Sam Cook, os valores recebidos de patrocinadores antes da chegada ao Major de Paris rondavam os 17,400$ mensais, número que rapidamente subiu para $25,200 após o brilharete da equipa treinada por “Juve“. Em fevereiro deste ano, a equipa não tinha qualquer patrocinador e portanto não recebia qualquer dólar para aplicar em salários ou outros investimentos ligados ao Counter-Strike.
Em sentido oposto, os valores de salário evoluíram da seguinte forma: 19,300$ por mês até a chegada ao Major (salários e custos com bootcamp, staff, entre outros), que passaram a $57.800 mensais após os quartos-de-final em Paris.
O CEO da ITB explicou que os patrocinadores praticamente nunca conseguem cobrir toda a despesa de uma equipa seja qual for o jogo e que esta receita precisa obrigatoriamente de vir de outros meios.
Em jeito de conclusão, Sam Cook sublinhou que uma equipa de Tier 2 está quase sempre em prejuízo até conseguir alcançar o grande objetivo: A chegada ao Major.
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