Numa altura de transição das grandes marcas para lançamento totalmente digitais, algumas mantêm a resistência e tal é o caso da Capcom.

PlayStation, Xbox, Ubisoft e EA, entre muitas outras, têm tentado forçar uma transição rápida para uma indústria global de videojogos totalmente digital. Esta transição é vista com maus olhos por uma boa parte da comunidade de jogadores, especialmente depois dos escândalos do início deste ano onde ficou provado que as compras digitais não nos pertencem.

Apesar desta tentativa de mudança, a Capcom surge como uma defensora do formato físico, ainda que mais de 90% das suas vendas totais em 2023 tenham sido via lojas digitais. Dos 90.1% em 2023, a empresa prevê mesmo que o número alcance 93% em 2024.

A venda de edições físicas dos jogos têm caído a um ritmo estimado de 5% ao ano, levando mesmo as consolas como a Xbox e a PlayStation a adotarem plataformas sem leitor de discos.

Na 45ª reunião de acionistas, a Capcom revelou que ainda há um grande número de jogadores a exigir jogos físicos, e que não esperam eliminar esse tipo de oferta. A opinião contrasta com os dados partilhados e mostra um compromisso da marca com o velho formato, mesmo que o digital ocupe quase todo o plantel de vendas.

A empresa mostrou ainda uma vontade de trabalhar a sua propriedade do Mega Man de uma forma diferente. O objetivo é trazer novos jogos deste IP numa cadência anual. A marca continua também a desenvolver o seu REX Engine, uma versão atualizada do atual RE Engine, e que deverá melhorar o fotorealismo do motor de jogo atual, mantendo uma eficiência característica desta plataforma de desenvolvimento, que produz alta qualidade gráfica a troca de um baixo custo do sistema onde corre.

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