Ao longo dos últimos 12 meses, muito se tem falado sobre a legalidade das loot boxes e onde ficam dentro do espectro dos jogos de sorte ou azar online (gambling) e tem havido já países que se pronunciaram sobre as mesmas, tanto contra como a favor. Desta vez, foi a Holanda que falou e fê-lo contra as tão adoradas caixas.
As empresas responsáveis pelo FIFA 18, PUBG, DOTA 2 e Rocket League tiveram até dia 20 de Junho para mudar como o modo como as loot boxes funcionavam nos seus jogos dado que a Autoridade do Jogo da Holanda entendeu que estas são uma forma de “gambling ilegal“. É importante clarificar que esta entidade contém “jogo” no seu nome mas não regula o gaming holandês mas, sim, os jogos de apostas e de sorte ou azar.
Após o prazo estipulado, empresas que continuassem a violar o pedido da Kansspelautoriteit, teriam que pagar uma multa administrativa de 830 mil euros ou 10% das suas receitas mundiais que estivessem relacionadas com esta actividade ilegal. Se as loot boxes se mantivessem de maneira ilegal, a Autoridade avançaria para um processo criminal.
A Valve foi a primeira a tomar acção. A empresa desactivou as trocas de itens no CS:GO e no DOTA 2 para utilizadores holandeses. Ainda assim, a empresa americana diz não “compreender ou concordar com a conclusão legal da Autoridade do Jogo Holandesa.”
Esta foi a primeira vez que houve acção legal a ser tomada contra as loot boxes em jogos online desde que o Ministério da Cultura chinês obrigou os developers a revelarem as taxas de drop “para todos os itens virtuais, adereços e serviços.”
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