Duas das maiores empresas de videojogos do mundo continuam em guerra com os cheaters. PUBG Mobile e COD: Warzone são dos títulos de esports mais jogados do planeta e são também dos que mais são afetados por estas práticas.

Esta semana, duas novas ações surgiram contra empresas que se dedicam totalmente à criação de programas para criar vantagens ilícitas em jogo. A Tencent viu terminar um dos seus processos contra um grupo de hackers responsável por criar cheats que decorria no tribunais federais da Alemanha e dos Estados Unidos da América.

Com o fim deste processo judicial, a Tencent saiu com uma vitória decisiva que colocou em cheque estes criadores ilícitos. O grupo de programadores que criava e disponibilizava estes programas foi condenado nos tribunais a pagar uma quantia de cerca de $10 milhões de dólares, algo como €8.8 milhões, em danos causados à Tencent e à Krafton, donas do PUBG Mobile.

Segundo as duas empresas, o valor será utilizado para reforçar os sistemas anti-cheat no jogo. Os programadores responsáveis estão impedidos de passar as informações sobre vulnerabilidades do jogo a terceiros bem como sob vigia para controlar um possível reinício de operações.

Do lado da Activision Blizzard, os processos estão mais atrasados. A gigante Norte-Americana deu apenas esta semana entrada em tribunal de um processo contra a EngineOwing, uma das empresas responsáveis por criar alguns dos cheats mais conhecidos nos seus títulos.

O processo teve entrada nos tribunais da Califórnia e é esperado que fique resolvido nos próximos meses, com resultado semelhante à situação do PUBG Mobile. A luta da empresa tem sido feita diretamente contra os programas e punindo os jogadores que os utilizam, sendo que entre outubro e dezembro mais de 50 mil contas haviam sido banidas por esta mesma razão.

Agora a companhia de COD: Warzone, Overwatch, entre outros, vai seguir o caminho da Tencent e apontar diretamente aos criadores destes sistemas.

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