John “Bucky” Buckley tem opiniões peculiares sobre o estado atual da indústria e como os jogadores vivem os jogos.
Bucky é Community Manager na Pocketpair, empresa responsável pelo sucesso Palworld, e numa entrevista ao canal Going Indie revelou opiniões interessantes para defender o jogo em que trabalha.
Segundo o gestor comunitário, a indústria e a comunidade precisam de se afastar da ideia convencional de “jogos mortos”, um termo que tem sido usado para qualificar o Palworld, dado que está longe dos 2 milhões de jogadores diários que viu no pico do seu lançamento. Bucky revela que o jogo continua a ter picos diários constantes de 60 mil jogadores, o que para ele é sinal de um jogo saudável.
Bucky envia uma mensagem para os jogadores na sua entrevista onde pede para deixarem de estar hiperfixados só num título. Revela que um jogador forçar-se a estar sempre no mesmo jogo não é saudável para o próprio jogo, não é saudável para o jogador e muito menos para a indústria.
Defende que é natural que em jogos live-service haja picos de interesse quando há novo conteúdo, mas que depois as empresas esperam um decréscimo acentuado dos números nas semanas seguintes, sendo importante manter um valor mínimo de utilizadores, mas não tomar o monopólio dos números.
Explica ainda que se um jogo está a manter número não saudáveis no topo, empresas multimilionárias vão forçar mais e mais jogos “sem alma” no mercado que fecham passados alguns meses, de forma a conseguir roubar esse lugar, algo que não é benéfico para ninguém.
Bucky denota que factualmente há jogos que são feitos para ser jogadores eternamente, como o caso do League of Legends, Dota 2 e todos os MMOs, mas que isso não significa que todos os outros géneros tenham de seguir a mesma regra, porque efectivamente não são desenhados com esse intuito.
Da mesma forma que o criador do jogo já tinha dito há uns meses, Bucky pede aos jogadores para se divertirem em jogos Indie, explorarem outros géneros, e divertirem-se noutros jogos mesmo que não tenham muitos jogadores ativos.
Podes ver a entrevista na íntegra aqui:
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