Depois da Xbox, também a PlayStation apresentou valores recordistas em 2021.
Foi um ano atípico para a PlayStation que continua a ter dificuldade em cumprir com a necessidade do mercado de mais consolas da última geração, neste caso a PS5. Apesar de um aumento geral das receitas de 8.9% comparativamente a 2020, totalizando $24.87 mil milhões, subindo para $25.96 mil milhões quando aliado às receitas do segmento mobile, houve um ainda assim uma queda no Operative Income.
Neste momento, a venda de hardware como consolas e periféricos equivale a 24% do total das receitas. Compras digitais como jogos, add-ons ou subscrições amontam a um incrível 66% do valor total das receitas, com o restante valor a ficar nas mãos das vendas físicas de jogos e vendas de jogo Sony noutras plataformas como PC.
Nos números de subscrições PS+ em 2021 mantiveram também um sentido crescente, somando neste momento 48 milhões de utilizadores pagantes. Na venda de jogos, a opção está a cair mais sobre o digital, com as vendas a caírem em todas as frentes mas a terem uma quebra mais acentuada (24.8%) para os títulos físicos, e apenas uma queda de 7.9% nas vendas digitais comparado a 2020. Estes resultados aumentam a distância entre digital e físico para 67.5% a favor das compras digitais, comparado a 62.9% em 2020.
Na análise feita pelo reconhecido jornalista Daniel Ahmad, nota-se ainda dificuldade da PS5 acompanhar as vendas da PS4 quando colocadas lado a lado nos espaços temporais de lançamento. Este problema prende-se maioritariamente com os problemas da Sony em alinhar a produção com as necessidades do público.
No próximo ano, deverá esperar-se mais um ano recordista, pelo menos nas bolsas de valores. Recordo que há dias a PlayStation anunciou a aquisição da Bungie por um aproximadamente $3.6 mil milhões.
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