É já amanhã que arranca mais uma edição da BLAST Pro Series, desta vez em Miami, o evento terá mais uma vez seis das melhores equipas do mundo a disputar parte dos 250,000$ em jogo no formato já conhecido deste circuito. O evento chega pela primeira vez aos Estados Unidos da América e irá contar pela primeira vez com duas equipas norte americanas no lote de participantes. Como já fizemos para a edição de São Paulo, neste artigo vamos analisar o estado em que as seis equipas participantes chegam a este evento.

Astralis

Crédito: HLTV.org

Mais uma vez, os colossos dinamarqueses chegam a mais uma edição da BLAST Pro Series depois de duas vitórias consecutivas no circuito. Primeiro em Lisboa e depois em São Paulo a equipa de Nicolai “dev1ce” Reedtz está em vias de fazer um ano desde que ficou pela ultima vez fora do top4 de um torneio onde tenha participado e vem a procura de manter o momento de forma. Numa fase em que a equipa parece afastar-se cada vez mais e as mudanças nas equipas rivais como Liquid ou MiBR a não surtirem o efeito desejado cada vez mais fica a sensação que a equipa dos Astralis vai fugindo e de que maneira com o titulo de melhor equipa de CSGO do mundo.

Team Liquid

Crédito: HLTV.org

Os Liquid chegam a Miami vindos de um segundo lugar na BLAST Pro Series São Paulo, depois de terem sido vencidos justamente pela equipa dos Astralis por 2-1 na final. Os Liquid que vão dando a sensação no seu jogo que ainda não conseguiram integrar por completo Jake “Stewie2k” Yip tem vindo a sofrer de alguma inconsistência competitiva que participou na primeira semana da sétima temporada da ECS tendo mesmo acabado por sair derrotados pelos eventuais vencedores Rogue. A equipa americana chega a Miami para procurar ainda assim mais uma oportunidade para conseguir levantar o troféu que tem vindo a iludir a equipa nos últimos meses.

FaZe Clan

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A “super equipa” internacional continua a atravessar um momento complicado da sua vida, depois de alguns resultados menos satisfatórios nos últimos meses, o ultimo evento vencido pelos FaZe foi mesmo o ELEAGUE CSGO Invitational 2019 onde venceram a equipa dos Cloud9 na final por 2-0. Depois desse evento, os FaZe participaram no Major em Katowice, na BLAST Pro Series São Paulo e na StarSeries & i-League CS:GO Season 7 onde não conseguiram chegar ao top4 de nenhum destes três eventos evidenciando assim o mau momento de forma que a equipa está a atravessar. Ainda assim, os FaZe têm assim mais uma oportunidade de dar a volta por cima em Miami em mais um evento que se adivinha ser de extrema dificuldade para a equipa internacional.

MiBR

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A equipa brasileira será certamente a favorita do público português para mais um evento internacional, tendo sido a equipa mais votada para ser visualizada na transmissão da RTP Arena. Porém, as performances da equipa que foi sem sombra de dúvida uma séria candidata à melhor equipa do mundo no ano de 2016 têm estado extremamente longe do seu melhor. Depois de terem ficado pelas meias finais do Major em Katowice, perdido para o eventual vencedor Windigo nos quartos de final da WESG 2018 e terem perdido todas as partidas em que estiveram envolvidos na BLAST Pro Series São Paulo, a equipa brasileira precisa urgentemente de dar a volta por cima e voltar a apresentar a forma à qual os fans estão habituados a assistir, apesar de ser um evento de dificuldade extrema com grande parte das partidas a serem disputadas à melhor de um mapa. Não será uma tarefa nada fácil para a equipa de Gabriel “FalleN” Toledo.

Natus Vincere

Crédito: HLTV.org

A equipa da região CIS chega a Miami num bom momento de forma, acabados de levantar o troféu da StarSeries & i-League CS:GO Season 7 em Shangai após levar de vencida a equipa dos Fnatic por 3-0, e duma saída nas meias finais do Major em Katowice após terem caído às mãos da equipa dos ENCE, os Na’Vi chegam em optima forma aos Estados Unidos da América para procurar mais um troféu para juntar ao seu palmarés. No entanto, nem tudo são rosas no seio da equipa de Oleksandr “s1mple” Kostyliev, a equipa tem atravessado momentos conturbados no que toca aos relacionamentos inter pessoais na equipa, é de conhecimento geral que os jogadores da equipa dos Na’Vi são extremamente emotivos e não se torna nada fácil juntar cinco personalidades tão fortes de forma a que a equipa funcione sem qualquer tipo de problemas.

Cloud9

Crédito: HLTV.org

Com a equipa acabada de reconstruir, a equipa dos Cloud9 chega a Miami para estrear um quinteto que tem uma mistura interessante de sangue novo e experiência com as mais recentes adições da equipa a estarem curiosamente em pontos completamente opostos do espectro. Por um lado Lukas “gla1ve” Rossander que tem uma carreira invejável com quase 10 anos de história, por outro lado, temos Daniel “vice” Kim o jovem americano de origem sul-coreana de 23 anos integrou a equipa dos Cloud9 para período experimental depois de ter iniciado a sua carreira já no CSGO chegando à organização americana ao final de apenas quatro anos de carreira. A equipa americana é considerada na generalidade a equipa mais fraca deste evento. Porém, certamente que não tendo nada a perder poderão surpreender alguns adversários ao longo da primeira fase do torneio.

Como já é de conhecimento geral, o formato deste evento sai completamente dos padrões tradicionais, procurando proporcionar um ambiente muito mais virado para o espectador do evento com todas as equipas a jogar as suas partidas em simultâneo com todas as partidas a serem disputadas à melhor de um mapa na primeira fase o que aumenta exponencialmente a possibilidade de haverem surpresas nos resultados dos primeiros jogos. Ainda assim e no que a previsões diz respeito, mais uma vez é muito difícil imaginar um universo em que a equipa dos Astralis não chega à final do evento. Continuam demasiado à frente de todos os opositores no que toca a forma de abordar e pensar o jogo e para já ainda não apareceu nenhuma equipa que demonstre a capacidade de poder vir a vencer os colossos dinamarqueses com consistência.

Como já tem vindo a ser habitual e continuará a ser ao longo de todo o ano de 2019 para todos os eventos do circuito BLAST Pro Series. Poderás acompanhar toda a acção do evento com acompanhamento em português de portugal já amanhã a partir das 22H00 de Portugal continental no canal Twitch da RTP Arena. Poderás também participar na decisão de quais os jogos que queres assistir na transmissão da RTP Arena, para isso basta participares na votação que estará em breve disponível no Twitter da RTP Arena.

 

 

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