A World Electronic Sports Games (WESG) vai voltar em 2019 e trará, pela primeira vez, aos seus palcos um jogo mobile. O título escolhido para a competição foi VainGlory que se junta, assim, a Counter-Strike: Global Offensive, Dota 2, Starcraft e Hearthstone.
Os torneios da WESG são conhecidos por terem das maiores prizepools, se não forem considerados os torneios oficiais de quem produziu o jogo (Internationals de Dota 2, por exemplo). Já este ano de 2018, os Fnatic receberam 800.000 dólares depois de terem vencido o torneio de Counter-Strike: Global Offensive, cuja prizepool era superior à que é entregue nos torneios Major: 1.5 milhões de dólares.
Com o crescimento dos esports em plataformas mobile, a WESG não ficou indiferente e acrescenta VainGlory, um MOBA 5v5 que tem vindo a ganhar popularidade mesmo não oferecendo prémios monetários significativos ao lado de outras modalidades. No ano de 2017, o Campeonato de Mundo de VainGlory tinha 140.000 dólares de prémio e foi assistido, no total, por mais de milhão e meio de pessoas, numa transmissão que, em conjunto, apenas durou 36 horas.
Dependendo da perspectiva, a WESG pode – ou não – perder qualidade competitiva pelas restrições que impõe. Para participar nos seus torneios, todos os jogadores de uma equipa precisam de ter a mesma nacionalidade e, neste sentido, muitas equipas mundialmente conhecidas não poderiam participar. A obrigação de todos os jogadores terem que ser da mesma nacionalidade pode trazer uma lufada de ar fresco à competição mas, por outro lado, perde-se aquele brilho que uma táctica de CS bem executada e treinada tem.
Em CS:GO, por exemplo, equipas como Natus Vincere, FaZe, Team Liquid e MIBR estariam de fora. Estas são 4 das cinco equipas no top5 do ranking mundial deste jogo (de acordo com a HLTV) e que não poderiam dar o seu contributo, enquanto quintetos, nesta competição.
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