O CEO da SK, Alexander Müller, falou em entrevista exclusiva à Dust2.br sobre a ligação da organização ao Brasil e afirmou que a ‘Last Dance’ foi hipótese, afastando ainda um adeus definitivo ao Counter-Strike.

Presente na LANXESS Arena durante os playoffs do IEM Cologne, o CEO da histórica organização que já acolheu alguns dos melhores lineups da história do Counter-Strike respondeu a várias questões ligadas ao FPS da Valve e à conexão com o Brasil.

“Nunca poderemos dizer um adeus definitivo [ao CS] porque não sabemos o que vai acontecer mais para a frente”, atirou Alexander Müller.

Um dos elencos mais memoráveis da história da SK acabou por ser o quinteto brasileiro de “FalleN” e “coldzera” que acabou por rumar à MIBR em 2018 após vários títulos conquistados na organização alemã.

Entre 2016 e 2018, a equipa que deliciava o povo brasileiro conquistou praticamente tudo o que havia para ganhar, tendo o Major de 2016 em Colónia um dos pontos mais altos da travessia, que contou ainda com vitórias na ESL Pro League, BLAST Pro Series ou IEM Sydney.

“A SK não estava apta para segurar essa super equipa depois de julho de 2018, fomos basicamente forçados a terminar os contratos. No entanto, eles fariam essa mudança para a Immortals/MIBR de qualquer maneira”, sublinhou o CEO alemão.

Sem remorsos, Alex referiu que “a lineup brasileira foi uma boa maneira de dizer olá e adeus ao jogo que amamos. A SK foi o Counter-Strike, mas aceitamos a função de espectadores. Os 18 meses com eles mostraram o que o Counter-Strike é para nós e o que nós somos para o Counter-Strike”.

Last Dance foi hipótese

Apesar do regresso ao FPS da Valve não estar para breve, Alexander confirmou pela primeira vez que a organização se disponibilizou para falar com os atletas que formaram a primeira Last Dance.

“Considerámos contratar a Last Dance e falar com eles sobre o projeto, nós estávamos abertos a conversar se era possível ou não”. Apesar das conversas e do entusiasmo de Alex, a vontade acabou por esbarrar em ideias diferentes no seio da organização, onde os vários acionistas e parceiros têm importância redobrada.

A SK acabou por se afastar do VALORANT na temporada passada e em cima da mesa estiveram rumores sobre a possibilidade da violência dos FPS estarem a afastar ou condicionar patrocinadores, o que deixava a organização de pé atrás em todas as decisões.

“A questão não é por ser um jogo violento, porém temos uma discussão política com a nossa equipa na Alemanha que deixa os nossos acionistas em posição difícil, na qual eles optaram por ter mais cuidado com jogos que apresentem violência”, concluiu.

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