A organização sueca Ninjas in Pyjamas está a ser acusada de ter ficado com o dinheiro que deveria pertencer aos jogadores, resultante da venda dos autocolantes do Major do Rio que acabou por nunca se realizar.

Segundo uma notícia publicada no dexerto.com, assinada pelo reconhecido jornalista de esports Richard Lewis, uma fonte próxima ao jogador Tim “nawwk” Jonasson, que fazia na altura parte do lineup da NIP, a organização ficou com o dinheiro conseguido com os stickers, através das cápsulas que na altura foram vendidas.

A mesma fonte que revelou o caso indica que está em cima da mesa uma ação contra a organização para levar ao pagamento do dinheiro que alegadamente é devido aos jogadores.

A dexerto revela ainda que o valor em causa para cada um dos jogadores envolvidos é de $200,000 e $300,000, olhando para os valores recebidos por cada jogador em fase de Legends.

O artigo mostra ainda as cláusulas em jogo neste caso que pode avançar para os tribunais. Segundo as mesmas, a equipa deve receber 16,67% do valor dos stickers, enquanto os jogadores ficam com 83,33% desse valor, sendo que devem alocar 2% a um fundo de marketing dedicado à equipa de CS:GO.

Por outro lado, a NIP acredita que a cláusula não obriga a pagar aos jogadores, afirma o artigo publicado pela dexerto. Para a organização, a intenção da Valve é que as organizações olhem para o dinheiro conseguido com estes stickers como uma ajuda no combate ao impacto da pandemia de Covid-19.

Este não é o primeiro problema com pagamentos que a NIP enfrenta, especialmente relativo a dinheiro conseguido com stickers. Em 2019, “Fifflaren” anunciou que mais de 340 mil dólares ficaram por pagar aos jogadores, levando à saída do CEO da altura.

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