À medida que o League of Legends: Wild Rift é disponibilizado em Portugal e na Europa, cada vez mais jogadores terão acesso ao novo título da Riot Games. A RTP Arena teve acesso antecipado ao jogo e fazemos agora um apanhado de tudo o que podes esperar.

A Riot Games prometeu durante o 10º aniversário do seu jogo de bandeira, League of Legends, o lançamento de uma versão para mobile e consolas. Essa versão chega 1 ano depois à Europa em fase de Open Beta, depois de várias fases de teste na zona do sudeste asiático.

O jogo é um versão do League of Legends construída totalmente de raiz para encaixar numa nova forma de jogar, que retira da equação o teclado e o rato. Os tempos de jogo também foram substancialmente reduzidos mas o fundamento é o mesmo da versão desktop.

A primeira alteração óbvia e o formato e tamanho do mapa que é consideravelmente mais pequeno e tem dois lados simetricamente espelhados. O Wild Rift, e não Summoners Rift como na versão PC, é feito para jogos de 10 a 15 minutos de duração. O número de torres foi também reduzido e os inibidores integrados nas torres que normalmente os protegem.

Este modo espelho do mapa permite que o mapa seja rodado quando somos colocados no Red Side e para nos colocar numa visão de baixo para cima. Esta mudança permite que não haja desvantagem quando somos atribuídos à equipa que fica com o Nexus encarnado, algo que iria dificultar a visão em mobile devido ao posicionamento dos nossos dedos. Uma mudança que seria muito bem vinda até à versão de desktop mas fica impossibilitada pela assimetria do Summoners Rift.

Neste novo mapa vamos encontrar os mesmos dragões que conhecemos no Summoners Rift à exceção do Elder Drake. No Wild Rift passa a existir uma versão Elder de cada dragão elemental que substitui o habitual monstro de fim de jogo. Outra mudança nos dragões é a existência de apenas 1 tipo de dragão por jogo, ou seja, se o primeiro dragão for Ocean, todos serão iguais, incluindo o Elder.

Para possibilitar o jogo em mobile, Wild Rift funciona num formato básico de Dual Stick, bastando utilizar os 2 polegares para executar todas as ações. Existem vários toques interessantes neste modo de jogo, como um botão para focar no minion mais próximo e um botão para atacar diretamente uma torre, que evitam cliques errados nas alturas mais caóticas.

As habilidades das personagens também estão disponíveis no ecrã, com a exceção da passiva, para reduzir a quantidade de informação. As habilidades terão prioridades ajustáveis, fixando no último alvo atingido por uma, permitindo lançar uma sequência de habilidades como nos é permitido na outra versão.

O sistema de rankeds fica disponível apenas a nível 10 e utilizará um sistema totalmente diferente do League of Legends. Foi adicionada uma nova divisão entre Platina e Diamante, intitulada de Esmeralda.

Entre Ferro e Esmeralda, os jogadores ganham marcas de rank com cada vitória e perdem marcas com cada derrota. Dependendo da divisão em que se encontram, os jogadores precisarão de mais ou menos marcas para subir.

Só de Diamante para cima é que o sistema se transforma e entra em conformidade com a versão PC. Passam a existir Victory Points que sobem e descem com vitórias e derrotas, mudando de valores consoante o MMR do jogador.

Por fim, nesta versão do League of Legends, vários modelos e campeões e skins foram revistos e atualizados para o este novo lançamento. A Riot Games não excluiu também a hipótese de saírem linhas de skin exclusivas do Wild Rift.

Com “dinheiro real”, os utilizadores podem continuar a comprar o mesmo que compra na versão PC, como cosméticos. Este cosméticos têm algumas adições como emblemas de rift que são idênticos às bandeiras de clash existente na versão PC mas customizáveis, poses, que são utilizadas feitas pelos campeões nos ecrãs de seleção e de vitória e baubles, pequenos objetos que são atirados pelo nosso campeão em jogo.

Estes itens cosméticos podem ser adquiridos também através de uma nova moeda ganha em jogo, chamada Poro Coins, mas não foi confirmado se servirá para comprar todo o tipo de cosméticos.

O jogo corre sem problemas na maioria dos smartphones disponíveis no mercado e está neste momento a ser disponibilizado para as plataformas Android e iOS na Europa. Até à manutenção de dia 10, é esperado que já esteja disponível para todos os portugueses interessados neste novo título que promete levar o League of Legends a todo um novo espectro de jogadores.

Para os veteranos, as contas não são partilhadas mas haverão recompensas por utilizarem as vossas contas da Riot Games para entrar no jogo. Estas recompensas não foram para já reveladas, no entanto.

A versão final será lançada durante 2021, após o lançamentos da versão beta nas restantes regiões.  Quanto à versão para consolas, chegarão novidades nos próximos meses, segundo o anúncio.

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