O caos continua no cenário norte-americano de esports e o mundo pode estar prestes a perder mais uma organização icónica.
O “inverno dos esports” que se faz sentir na América do Norte, mais especificamente nos Estados Unidos da América, continua a ceifar organizações históricas. Estabilidade é uma palavra que há muito não pode ser associada à Evil Geniuses, uma das mais antigas organizações em todo o mundo, remontando a sua fundação a 1999.
Durante o ano vimos a queda de várias caras da estrutura sólida desta equipa que incluíram a saída da Diretor Administrativo para os Jogadores (Hal Sparks), Diretora de Operações nos Videojogos (Renee Hall) e o Diretor Estratégico para os Videojogos (Danny Engels), à qual se juntou a saída da sua CEO, Nicole LaPointe Jameson, em setembro.
A organização foi também afetada por duas grandes vagas de despedimentos que acompanhámos aqui na RTP Arena, durante a anunciada e lenta queda da gigante EG.
Desde o fim do verão, esta equipa já se libertou das suas equipas de VALORANT, que tinham acabado de se sagrar campeões do mundo, afastou a divisão de Dota 2, e já em novembro, apontou os planos para encerrar a divisão de Counter-Strike.
Na passada noite de segunda-feira, dia 20 de novembro, soube-se também que a organização iria deixar a sua vaga da LCS, afastando-se oficialmente do League of Legends. Esta era a sua última grande posição nos esports, restando agora algumas equipas menores.
Reduzida a um esqueleto do que em outrora já foi, há agora burburinhos no ar quanto ao seu real objetivo até ao final do ano. Fontes próximas ao Sports Business Journal revelaram que a Peak6, atual detentora da Evil Geniuses, pretende vender todas as suas propriedades nos esports. O objetivo final da organização é abandonar por completo o cenário dos esports até ao final do ano de 2023, possivelmente para se focar na criação de conteúdo digital, à semelhança do que outras organizações americanas fizeram.
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