A escalada do conflito promovido pela Rússia em território ucraniano continua a afetar o mundo dos desportos eletrónicos, com a Elisa Esports a banir equipas russas das suas competições.
A decisão da organizadora foi adiantada esta terça-feira através de uma mensagem divulgada nas redes sociais e segue a linha do que a BLAST Premier já tinha feito, banir as organizações russas dos torneios.
A empresa finlandesa sublinhou que “em apoio à Ucrânia, todas as organizações russas estão suspensas de participar em torneios da Elisa Esports”.
As a support for Ukraine, all Russian-owned organizations are suspended from participation in Elisa Esports tournaments until further notice.#StandWithUkraine pic.twitter.com/PbdcznugIh
— Elisa Esports – we are LIVE 🔴 (@ElisaEsports) March 2, 2022
Recorde-se que a organizadora está envolvida no Counter-Strike desde 2019, chegando a erguer vários torneios tier 2. Um deles, o Elisa Invitational Summer 2021, contou com $100,000 em prémios e foi vencido pela brasileira FURIA.
Ficam assim afastadas das competições organizadas pela empresa equipas como Virtus.pro, Gambit, Spirit ou forZe.
Outras empresas ligadas ao circuito da Champion of Champions não adiantaram sanções contra equipas russas. A Eden Esports – que organiza o Malta Vibes – anunciou que não planeia iniciar torneios num futuro próximo e que muitos dos seus trabalhadores são da Ucrânia e estão portanto na linha da frente da guerra. “Até agora estamos focados em sobreviver. Voltaremos aos esports assim que possível”, refere a Eden Esports.
Por fim, a Relog Media assume que os esports não se podem misturar com política, embora tenha destacado que ajudou mais de 50 jogadores de Ucrânia e Rússia através de acomodação ou PC’s para se alojarem na Sérvia e assim conseguirem preparar os futuros eventos.
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