A RTP Arena esteve no Network Test do Elden Ring e já temos as primeiras impressões em mão do próximo jogo da From Software.
Este Network Test serviu primariamente para testar a capacidade dos servidores do Elden Ring sob stress. Todas as mecânicas de multijogador estavam disponíveis para os utilizadores que conseguiram este acesso mas o jogo em si estava consideravelmente limitado a uma pequena área.
No principal foco deste evento, foi possível invadir e ser invadido enquanto caminhávamos pelos terrenos de aventura disponíveis, sempre sem qualquer percalço de rede. Também a capacidade de sermos invocados como ajudantes ou fazer o inverso funcionaram sempre que as tentei utilizar sem qualquer problema.
Notei que haviam jogadores bem mais experientes em “souls games” do que eu, algo que por vezes me prejudicava a experiência de aventura. Apesar destas invasões mais complicadas, a experiência era sempre animada a partir do momento que recebia a notificação de que o meu “reino” estaria a ser invadido, dando asas a alguns momentos muito divertidos.
Para esta experiência não foi possível passar pela criação de personagem, sendo dada a possibilidade de escolher personagens pré feitas e equipadas. Nesta modalidade foram disponibilizadas 5 classes:
- Warrior
- Prophet
- Champion
- Bloody Wolf
- Enchanted Knight
Para a experiência foquei-me em Warrior, uma classes rápida mas de combinações complexas e no Bloody Wolf que proporcionou uma das experiências mais interessantes e próximas aos Dark Souls.
O mundo aberto é o foco deste título da From Software e nesse ponto nem tudo foi bem conseguido. A necessidade de exploração foi bem conseguida com vários caminhos escondidos, entradas para cavernas que não vemos à distância e muitos materiais de crafting espalhados pelo mapa.
Existem ainda os Sites of Grace, que são locais “seguros” onde podemos redistribuir flasks ou atribuir um novo sitio de regresso em caso de morte, funcionando de forma idêntica aos Bonfires. Vale saber que ao descansar num destes locais estamos a reencarnar todos os inimigos eliminados nas imediações.
Apesar destes pontos positivos, o mundo parece vazio de personalidade e interação. Reforçando que o jogo ainda tem meses de polimento pela frente, neste momento o terreno de jogo parece um pouco rígido e frio, sem interação direta entre personagem e mundo, nem no simples movimento das folhas ao passar das nossas remontadas, o que cai em detrimento da experiência de jogo.
Apesar de ainda faltarem alguns pontos que podem ou não ser necessários para os fãs deste género de jogo da From Software, não falta foco no combate. Aqui temos uma mecânica fluida, até um pouco complacente com os nossos erros, que permite desbravar as várias localizações que encontramos com relativa facilidade.
Um dos grandes desafios que encontrei neste curto teste foi o de um cavaleiro – o Tree Sentinel, que demorou a morrer e terminou com a minha experiência mais vezes do que aquelas que me permito admitir. Apesar da dificuldade deste Boss, o meu maior némesis foi o o Dragão Agheel, monstro à qual desisti de tentar fazer frente seguindo uma boa dica de um NPC amigo que me avisou que quem se aventurasse em demasia no lago iria sair queimado.
As primeiras impressões deixam dúvidas mas são na sua maioria positivas. O jogo foi adiado para o dia 25 de fevereiro de 2022, contando ainda com mais de 3 meses de possíveis polimentos até ao seu lançamento oficial.
Podes saber mais sobre o lançamento deste título no site oficial da Bandai Namco, aqui. A versão usada nos testes foi a de PlayStation 5, onde o título correu sem qualquer problema e com um qualidade de imagem invejável. O Elden Ring estará ainda disponível para Xbox Series X/S, Xbox One, PS4 e PC.
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