Fotografia: GODSENT

A campanha de arrecadação de fundos da “equipa” chegou ao fim com o adiamento dos Copenhagen Games 2022, devolvendo toda a ajuda recebida.

A 19 de fevereiro, o projeto competitivo feminino onde atuam as portuguesas Ana “ZAna-th” Marques, Aida “Aida” Simão e Marta “D7” Asensio apelava à comunidade para poder participar no torneio, criando um gofundme para o efeito.

O objetivo era claro: viajar até à Dinamarca e jogar os Copenhagen Games, uma das principais paragens anuais no cenário feminino e que esteve em suspenso nos dois últimos anos devido à pandemia, regressando originalmente em abril deste ano.

Com o levantamento das restrições ligadas ao COVID-19 na Dinamarca, a organização do evento pretendia avançar com o mesmo nos dias 13 a 16 de abril mas novos desafios surgiram no planeamento do mesmo, forçando o adiamento da prova.

No comunicado oficial, a Copenhagen Games afirma que, por norma, gasta entre 6 a 8 meses para preparar cada edição e que só teve aproximadamente dois meses para executar o seu plano de 2022, falhando vários requisitos estabelecidos.

Com a crise dos semi-condutores, a organização não conseguiu reunir os 400 computadores necessários nem criar a base financeira para o evento devido aos seus parceiros comerciais, patrocinadores e expositores não se encontrarem prontos.

Juntando estas condicionantes aos problemas da atual pandemia, a decisão tomada foi de “atirar a toalha ao chão” e tentar organizar o evento no verão deste ano ou mover para 2023, reembolsando todos os bilhetes comprados no espaço de 2 semanas.

Face à notícia, a equipa decidiu colocar um ponto final na sua angariação de fundos e devolver todo o dinheiro (1490€) a quem contribuiu: Janko “YNk” Paunović, Movistar Riders e Virginia Gomez são alguns notáveis que apoiaram a causa.

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