Fotografia: ESL

O CEO da organização russa Virtus.pro referiu numa conferência de imprensa que prevê que os salários das equipas de CS descam abrutamente face à nova regra da VALVE que impede as parcerias com os produtores de torneios como a BLAST e a ESL.

Nikolai Petrosyan esteve presente numa conferência de imprensa onde respondeu a várias questões sobre a equipa, resultados e atual cenário de Counter-Strike. Um dos tópicos que mais discussão gerou foi mesmo a inflação existente na modalidade e as mudanças recentemente impostas pela VALVE.

Devido à parceria celebrada entre algumas organizações Tier 1 e produtoras de eventos internacionais como a BLAST e a ESL, que garante a presença das equipas nos mais importantes eventos, a despesa mensal é avultada, que aumenta ainda mais com os “ordenados inflacionados” dos jogadores. Apesar de tudo, as receitas dessas parcerias podem, em alguns casos, cobrir essas despesas.

A partir de 2025, devido à regra imposta pela VALVE, essas parcerias irão terminar, selando permanentemente essa “porta de entrada” de receitas às equipas o que, na opinião do CEO da Virtus.pro, irá obrigar às organizações a renegociar os atuais contratos com os jogadores e equipas.

Nikolai deu o exemplo de jogadores que possam ter ordenados entre os cinco e os dez mil euros poderão esperar uma redução de mais de 50%, de forma a poder manter o negócio de cada entidade sustentável. De referir que, apesar de não serem valores públicos, é esperado que algumas organizações possuam valores salariais ainda mais altos, de acordo com os relatórios financeiros.

Além disso, foi ainda referido que a Virtus.pro já tentava, desde abril de 2023, celebrar este tipo de parcerias para garantir os slots nas competições e parte das receitas. No entanto, após o comunicado da VALVE, revela que se sentiu “aliviado e com sorte em não ter fechado qualquer acordo“.

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