Rafael Bracali, antigo guarda-redes de futebol, ganhou um caso no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) contra a EA Sports, produtora canadiana de videojogos.
Avançado pelo CM, o luso-brasileiro de 42 anos que representou clubes como Nacional, FC Porto, FC Arouca e Boavista FC, onde terminou a sua carreira e assumiu funções de Diretor Desportivo, reclamou uma indemnização no valor de 341,000€.
Em causa estão as suas aparições em múltiplos títulos da saga FIFA entre 2009 e 2021, todos eles produzidos pela Electronic Arts que não terá recebido autorização de Bracali para que a sua imagem fosse utilizada no FIFA Manager e FIFA Ultimate Team.
Com muitos milhões movimentados anualmente pelo simulador futebolístico, o antigo jogador profissional não é o 1º a apresentar um caso idêntico – no ano passado, o STJ já tinha dado razão a Diogo Santos (ex-FC Famalicão) pelos mesmos motivos.
No caso de Bracali, o mesmo começou por perder a 1ª instância no Tribunal de Vila Nova de Gaia com recurso ganho no Tribunal da Relação do Porto, acabando a EA por recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça onde não teve desfecho desfavorável.
De recordar que a EA – produtora que faturou quase 7 mil milhões de euros em 2022 – faz uso da imagens dos jogadores profissionais nos seus jogos através do acordo celebrado com a FIFPro, algo que não a tem impedido de perder diversos processos.
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