É já esta sexta feira que arranca o primeiro evento de 2019 do circuito da BLAST Pro Series. Desta vez, o evento será realizado em São Paulo no Brasil. As equipas participantes lutam pela maior parte dos 250,000$ em disputa neste evento.

Neste artigo vamos abordar o ponto de situação de cada uma das equipas e os potenciais cenários que este evento nos pode trazer.

Astralis

Crédito: HLTV.org

A super equipa dinamarquesa chega a este evento sem qualquer tipo de alteração à composição da sua equipa à mais de um ano e classificações no top 4 em todos os eventos dos últimos 10 meses. A equipa que foi a primeira a vencer o Intel Grand Slam no inicio de Dezembro de 2018. Os Dennis “dennis” Edman chegam a São Paulo com a vitória categórica no IEM Katowice CSGO Major 2019 onde derrotaram a equipa dos ENCE na final sem demonstrar qualquer tipo de dificuldade. Os dinamarqueses chegam a este evento como os grandes candidatos à vitória do evento.

Team Liquid

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A equipa americana chega a São Paulo numa fase em que procura redimir-se do mau Major que teve, a Team Liquid não foi além dos quartos de final em Katowice onde chegou como uma das grandes candidatas à vitória no evento. Esta é a primeira BLAST Pro Series em que a equipa americana participa, um evento que tem um formato um pouco diferente do habitual com a maioria dos jogos disputados à melhor de um mapa, o que poderá ser um problema para os Liquid tendo em conta que se trata duma equipa altamente dependente do tamanho da sua map pool para vencer as partidas em três mapas.

MiBR

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A equipa da casa, os MiBR chegam à BLAST Pro Series num momento de grande incerteza sobre a equipa, bastante inconsistência demonstrada em Katowice, ainda que com bastante evolução e depois uma WESG desastrosa onde foram eliminados nos quartos de final pelos eventuais vencedores Windigo. As adições de João “felps” Vasconcellos, Epitácio “TACO” de Melo e Wilton “zews” Prado ainda não começaram a surtir o efeito pretendido. Ainda assim sendo algo que já se sabe que demora algum tempo a ter a máquina oleada. A pressão é grande para a equipa que vai jogar em casa.

ENCE

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A nova equipa-sensação vinda da Finlândia, os ENCE vêm a São Paulo como estreantes no circuito organizado pela RFRSH depois de um Major de sonho onde conseguiram chegar à final e sem um caminho fácil, a equipa de Jere “sergej” Salo venceu nada mais nada menos que as equipas dos Liquid e NAVI num evento onde chegaram a estar 0-2 no Legends Stage e conseguiram dar a volta por cima. No entanto na final acabaram por sofrer uma derrota um pouco anti-climática para o nível que apresentaram ao longo do torneio.

FaZe

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Os galácticos do CS:GO chegam a São Paulo completamente descaracterizados, as dificuldades gritantes que sentiram no Major acabando por ser eliminados nos quartos de final pela equipa dos NAVI e passando pela derrota na primeira semana da ECS frente à equipa dos NiP, equipa internacional aparenta estar com alguns problemas a nível de composição e funcionamento da equipa, ainda sem liderança definida dentro do servidor, a equipa chega a São Paulo a precisar urgentemente de bons resultados.

Ninjas in Pyjamas

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A equipa sueca tem sem dúvida um historial lendário, o problema é que esse historial tem qualquer coisa como 6 anos de idade, a equipa dos NiP tem resistido ao passar do tempo e mesmo depois de ter passado por um período bastante complicado ao longo dos últimos anos, apesar de neste evento estrear William “draken” Sundin enquanto substituto de Dennis “dennis” Edman que no inicio de mês passou à inactividade. Fica por saber o que é que a equipa vai conseguir fazer com estas mudanças.

O formato do evento é um pouco fora do habitual com as seis equipas a serem reunidas num grupo onde vão competir em sitema de round robin onde todas as equipas se defrontam mutuamente, todas as partidas são disputadas à melhor de um mapa. O vencedor ganha três pontos, o empate atribui um ponto a cada equipa e a derrota atribui zero pontos. Ao final de cinco jornadas quando todas as equipas se tiverem defrontado as duas equipas que ocuparem os primeiros lugares do grupo seguem em frente para se defrontar na grande final numa partida à melhor de três mapas. O torneio será disputado no período de dois dias sendo que apenas no segundo dia é que o recinto estará aberto ao público.

Tendo em conta a natureza do torneio e o estado actual de todas as equipas é complicado montar um caso em que a equipa dos Astralis não consegue trazer a vitória para casa em mais um evento. A equipa dinamarquesa continua ainda bem à frente de toda a sua concorrência tanto a nível individual como táctico. A grande dúvida é sobre quem serão os finalistas a fazer companhia aos Astralis. Por outro lado, é importante lembrar que a maioria das partidas serão disputadas à melhor de um mapa, o que aumenta a imprevisibilidade do torneio.

Por isso não te esqueças! No canal da Twitch da RTP Arena na sexta feira, dia 22 a partir das 21H30 de Portugal e no sábado, dia 23 a partir das 15H30 poderás acompanhar todos os jogos em português com a companhia de Nuno “BhT-” Silva, André “mucha” Muchagata e Ricardo “Zorlak” Sousa!

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