Fotografia: 100 Thieves

Matthew “Nadeshot” Haag abordou um potencial regresso da 100 Thieves ao cenário de Counter-Strike no último CouRage & Nadeshot Show.

O fundador da organização norte-americana falou sobre o CS2 antes de olhar à divisão que se encontra encerrada desde outubro de 2020, não tendo dúvidas em classificar o jogo como o mais exigente a nível logístico.

“Adoraria estar no Counter-Strike mas, neste momento, tudo está caro nos Esports (…) a menos que algo mude drasticamente a nível económico daquilo que é esperado das organizações, não posso garantir um regresso”.

Com muitas viagens, torneios e bootcamps associados, Nadeshot recordou a 2ª aventura da 100 Thieves no FPS da Valve e o estado do cenário norte-americano, não sendo sequer possível obter boas condições para treinos.

“Mesmo que conseguisses um bom treino, era sempre contra as mesmas equipas, outra e outra vez”, afirmou Matthew Haag que não escondeu o desejo de estar nos Majors: “Ter a 100 Thieves nesses torneios era um sonho realizado”.

O fundador da organização chegou mesmo a revelar que não seria possível ter uma equipa caso se mantivessem as mesmas expectativas salariais e o status quo, abrindo a porta para um regresso futuro com o aparecimento de flexibilidade.

“De um ponto de vista de monetização, a VALVE faz um bom trabalho para as equipas. Só com a venda de stickers e presença nos Majors, julgo que fizemos mais dinheiro do que a participar em ligas durante anos. Atualmente, necessitamos apenas da oportunidade certa no tempo certo.”

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