Três equipas da Premier League (primeira liga inglesa de futebol profissional) – Arsenal, Cristal Palace e Swansea City – parecem estar em conversas com a Riot Games no que toca à entrada na League of Legends Championship Series europeia (EU LCS).
Depois de, em Março, ter sido noticiado que a EU LCS passaria a utilizar um modelo de franchising iniciou-se logo a especulação de quem poderia manter-se e de quais poderiam ser as novas caras a entrar na competição. Este modelo foi introduzido na versão americana da LCS, onde as equipas que já participavam na competição poderiam pagar 8 milhões de euros para se manterem na competição e novas equipas teriam que pagar 10,5 milhões de euros para poderem entrar. Para ambos os casos, os interessados teriam sempre que se candidatar ao lugar e dependeriam da aceitação da Riot Games à sua candidatura.
De acordo com o Sport Bild, o Schalke 04 Esports, onde treina o português André “Guilhoto” Guilhoto, poderá ser a primeira equipa a sair pela despesa que o franchise comporta. Sem referir nomes adicionais, a peça do portal alemão diz, também, que outras equipa sairão voluntariamente da competição pela mesma razão permitindo, assim, que empresas com outro nível de capacidades financeiras entrem.
É aí que surgem os nomes das três equipas da Premier League que já têm alguma ligação, ainda que indirecta, com o mundo dos esports: Um dos accionistas do Arsenal, Stan Kroenke é um dos donos dos Los Angeles Gladiators, da Overwatch League. Um dos donos do Swansea City, Steve Kaplan, possui uma pequena percentagem dos Immortals. Por fim, a ligação do Crystal Palace aos esports vem pelos seus donos, Joshua Harris e David Blitzer (também donos de uma equipa da NBA, os Philadelphia 76ers), que compraram a Team Dignitas em 2016.
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Estes modelos franchisados visam tornar as presenças mais estáveis nas competições e, também, recompensar as equipas e jogadores pela sua presença na competição além dos prémios finais. Para o caso da EU LCS, de acordo com uma noticia da ESPN, 35% das receitas da competição seria para os jogadores, pagando os seus salários e distribuindo o remanescente por todos. 32,5% seria para os próprios clubes/equipas em prova e os restantes 32,5% ficariam para a própria Riot para cobrir os custos de produção da transmissão, eventos ao vivo e restantes despesas da liga.
Esta mudança significa, também, um aumento significativo nos salários dos jogadores (que é pago pela própria Riot Games). Actualmente, os jogadores recebem cerca de 25.000€ anuais e, com a entrada do novo modelo, este valor superaria os 60.000€ anuais.
Não seria a primeira vez que equipas dos desportos tradicionais se envolveriam na compra de lugares em competições da Riot. Aquando da implementação deste modelo na NA LCS, equipas como os Clutch Gaming, Golden Guardians, OpTic Gaming e 100 Thieves tiveram o apoio e ligações financeiras com equipas da NBA como os Cleveland Cavaliers, Golden State Warriors e Houston Rockets.
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